Crise na Venezuela

Venezuela: Igreja Católica denuncia violações dos Direitos Humanos

País celebra hoje a Festa da Independência da Venezuela em clima de tensão

Da redação, com Agência Ecclesia

A Comissão Justiça e Paz dos bispos católicos na Venezuela, que celebra nesta quarta-feira, 5, a festa da independência do país, denunciou em comunicado a “gravíssima” situação de “violação” de Direitos Humanos e “liberdades democráticas” no país.

Mais de 70 pessoas morreram, desde abril, na sequência de protestos anti e pró-governamentais.

A Conferência Episcopal da Venezuela, através da Comissão Justiça e Paz, denunciou a “repressão” dos manifestantes que exigem o “restabelecimento da ordem constitucional”, num momento em que o presidente Nicolás Maduro e o sistema judicial têm esvaziado de poder o Parlamento, onde a oposição se encontra em maioria.

No último domingo, 2, o Papa Francisco recordou a crise venezuelana e defendeu uma saída “pacífica e democrática”. “Faço um apelo para que se coloque um ponto final na violência e se encontre uma solução pacífica e democrática para a crise”, disse o Pontífice.

O Santo Padre assegurou ainda suas orações pelo país e manifestou sua proximidade às famílias que perderam os seus filhos nas manifestações públicas.

Em finais de 2016, o Governo e a oposição na Venezuela encontraram-se para conversações mediadas pela Igreja Católica, com o empenho particular do Papa Francisco, mas a situação política e social do país degenerou deste então.

A Santa Sé considera que a Assembleia Constituinte promovida pelo governo venezuelano coloca em risco a democracia neste país.

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