Crise na Venezuela

Cáritas Portuguesa prepara ajuda de emergência para Venezuela

Crise no país sul-americano vai estar em debate no Vaticano

Da redação, com Agência Ecclesia

Há poucos dias, a Cáritas Portuguesa deixou alertas para o aumento do número de crianças com fome e de doentes sem acesso a medicamentos na Venezuela / Foto: Cáritas Portuguesa

A Cáritas Portuguesa informou nesta terça-feira, 6, que vai enviar ajuda à Venezuela da “forma mais rápida possível”. A iniciativa é uma resposta ao pedido de auxílio da Cáritas Venezuelana.

A organização católica quer assegurar os meios confiáveis que garantam que a solidariedade dos portugueses chegue aos seus legítimos destinatários espalhados pela Venezuela, em particular à comunidade portuguesa.

“Para agilizar este apoio, estão a ser estabelecidos contatos com as autoridades portuguesas, nomeadamente, a Secretaria de Estado das Comunidades”, acrescenta o comunicado divulgado hoje no site oficial da instituição.

A Cáritas adianta que “logo que estejam garantidas as condições de segurança” divulgará aos portugueses as iniciativas de solidariedade que serão realizadas.

A crise na Venezuela já tinha sido objeto de uma nota oficial, no dia 24 de maio, altura em que a Cáritas Portuguesa deixou alertas para o aumento do número de “crianças com fome e de doentes sem acesso a medicamentos”.

Nesta quinta-feira, o Papa Francisco vai receber, no Vaticano, a presidência da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), a pedido desta, adiantou o diretor da sala de imprensa da Santa Sé.

Pedido de paz e respeito

A crise social, econômica e política no país sul-americano, a braços com uma onda de protestos contra a presidência de Nicolás Maduro que já provocaram mais de 60 mortes, tem motivado vários apelos do episcopado católico pelo fim da repressão das manifestações, a paz e o respeito pelos direitos humanos.

A 6 de maio, a CEV divulgou uma carta do Papa na qual Francisco manifesta “grande preocupação” com a situação do país, a braços com uma crise política e econômica.

A missiva sublinha que é possível superar os problemas com “vontade de estabelecer pontes, de dialogar seriamente e de cumprir os acordos alcançados”.

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