Celebradas nas igrejas particulares na Solenidade de Cristo Rei, Jornadas terão temas preparatórios para o Jubileu dos Jovens em 2025
Da Redação, com Dicastério para os Leigos, a Vida e a Família
Estão escolhidos os temas das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) – nível diocesano – de 2023 e 2024. O Dicastério para os Leigos, a Vida e a Família emitiu um comunicado dando mais detalhes sobre os temas que nortearão as próximas duas edições, celebradas nas igrejas particulares na Solenidade de Cristo Rei em preparação para o Jubileu dos Jovens em Roma.
Ambas as temáticas estão inseridas no contexto do grande Jubileu de 2025, cujo tema é “Peregrinos de esperança”. Assim, os temas escolhidos são:
- JMJ 2023: “Alegres na esperança” (cf. Rm 12,12)
- JMJ 2024: “Aqueles que esperam no Senhor caminham sem se cansar” (cf. Is 40,31)
Recordando a constituição pastoral do Concílio Vaticano II, Gaudium et spes, o comunicado aponta que “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo”.
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Também é indicado que, “nos tempos difíceis atuais”, a Igreja deseja “reacender a esperança no mundo”. Para isso, conta especialmente com os jovens, “protagonistas da história e ‘missionários da alegria’”. Assim, o Papa os convida “a aprofundar o significado da esperança cristã e a testemunhar alegremente que Cristo está vivo”.
Jubileu de 2025
Entre os dias 1º e 6 de agosto deste ano, aconteceu a última edição internacional da JMJ em Lisboa. Na Missa de envio, o Papa Francisco anunciou a sede da próxima JMJ internacional – Seul, na Coreia do Sul, em 2027 –, e convidou os jovens a também participarem do Jubileu dos Jovens, em meio ao grande Jubileu de 2025, em Roma.
A Igreja Católica celebra Anos Santos, intitulados Jubileus, a cada 25 anos. O próximo acontecerá em dois anos, marcando um período de peregrinação em que é oferecida aos fiéis a possibilidade de receber a indulgência plenária para si ou para os falecidos. Trata-se de um ano de reconciliação e conversão, de solidariedade e empenho pela justiça a serviço de Deus e dos irmãos.
O último Jubileu realizado se deu de forma extraordinária, em 2016, e foi dedicado à Misericórdia. Francisco o havia convocado com a Bula Misericordiae Vultus. O evento durou de 8 de dezembro de 2015, com abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, a 20 de novembro de 2016. Em 2000, o Grande Jubileu, último que aconteceu ordinariamente, se deu no pontificado de São João Paulo II.