FIM DA ASSEMBLEIA

Chega ao fim a 61ª edição da AG dos bispos do Brasil

Durante duas semanas o episcopado brasileiro discutiu diversos temas que foram do Sínodo dos Bispos, o vindouro Jubileu, evangelização, entre outros

Thiago Coutinho
Enviado especial a Aparecida

Bispos durante a última coletiva de imprensa da 61º AG da CNBB / Foto: Daniel Xavier (CN)

A 61ª Assembleia Geral da CNBB chega a seu último dia. Na pauta, os membros da presidência da Conferência Nacional dos Bispos (CNBB),  abordaram os principais temas e encaminhamentos desta edição da AG. A mesa foi composta por dom Ricardo Hoepers, bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília (DF); dom João Justino de Medeiros Silva, arcebispo de Goiânia (GO); dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS); e dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, arcebispo da arquidiocese de Olinda e Recife (PE).

“Deus é comunicação e, de certa maneira, vocês, comunicadores, participam de uma forma especial desta missão que é comunicar o bem entre nós”, disse dom Jaime Spengler. “Vale recordar a natureza da conferência, que é de comunhão entre os bispos do Brasil. Comunhão que vivemos aqui nestas quase duas semanas de encontro, oração, estudo e debate”, acrescentou.

Dom Ricardo Hoepers falou sobre a importância da Assembleia e a classificou como um “órgão supremo da CNBB”. “Ela [a AG] exige um tempo considerável para ser preparada. Diria que a partir de hoje já começa a ser preparada a Assembleia do ano que vem”, ponderou.

Ainda segundo o prelado, o evento contou com 442 bispos, o que exigiu uma logística complexa para que o evento fosse levado a cabo. “Mais responsabilidade, mais organização, mais logística, embora nada disso tenha sido feito sozinho. Há uma série de colaboradores que nos assessoram em todos os sentidos. Podemos chegar ao final dizendo que as 27 sessões foram um sucesso”, acrescentou.

O arcebispo de Goiânia ressaltou o caráter diverso que compõe o episcopado brasileiro e que trouxe mais robusteza à AG. “Compartilhamos muito da nossa vida, do nosso pastoreio, dos desafios que a Igreja vive neste tempo. Escutamos uns aos outros. Isso fortalece cada um de nós”, asseverou.

“Trouxemos os nossos anseios, os grandes desafio vividos, a grande força da Igreja”, emendou dom Paulo Jackson. “Saímos daqui como um grande rio caudaloso da Assembleia para a vida concreta e nossas dioceses”.

Detalhes

Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispo do Brasil teve início em 10 de abril. Durante duas semanas, o episcopado brasileiro tratou de diversos temas pertinentes à Igreja contemporânea: Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, Sínodo dos Bispos, Jubileu 2025, além de assuntos pertinentes à previsão estatutária da Conferência (Doutrina da Fé, Liturgia, Relatório do anual da presidência, relatório econômico e Textos Litúrgicos).

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