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Portugal: estudo científico analisa imagem da Virgem de Fátima

O estudo, publicado em livro, desenvolveu uma análise rigorosa dos materiais e do estado de conservação da Escultura de Nossa Senhora de Fátima

Da redação, com Agência Ecclesia

O livro ‘Estudo científico da escultura de Nossa Senhora do Rosário de Fátima’, editado pelo Santuário de Fátima, em Portugal, foi lançado nesse sábado, 11, as Jornadas de Conservação e Restauro, no Centro Paulo VI, na cidade de Fátima.

A nova publicação foi coordenada pelo diretor do Museu do Santuário, Marco Daniel Duarte, e o vice-presidente do Instituto Politécnico de Tomar, João Freitas Coroado.

O livro conta com textos de diversos autores nacionais e internacionais, de diferentes áreas do saber. Foi resultado de um trabalho de cooperação entre o Santuário de Fátima e o Instituto Politécnico de Tomar para o estudo da imagem realizado em junho de 2013, e apresentado dois anos depois em outubro.

A Sala de Imprensa do Santuário explica que o estudo desenvolveu uma análise rigorosa dos materiais e do estado de conservação da Escultura de Nossa Senhora de Fátima.

A escultura de Nossa Senhora de Fátima, da autoria de José Ferreira Thedim (1892-1971), foi criada em 1920 para veneração na Capelinha das Aparições, e é uma peça de “vulto redondo, com 1037 mm de altura, talhada em madeira de cedro do Brasil, com aplicação de policromia, douramento” e carnação pela Casa Teixeira Fânzeres, de Braga.

A imagem, acrescenta o santuário mariano, “é um dos mais importantes símbolos do catolicismo” e atrai a Fátima milhões de peregrinos por ano, “entre eles os mais importantes dignitários da Igreja, como é o caso dos Papas”.

A escultura de Nossa Senhora de Fátima foi oferecida por Gilberto Fernandes dos Santos, um devoto de Torres Novas (Portugal), e benzida na igreja paroquial de Fátima a 13 de maio de 1920, sendo entronizada na Capelinha das Aparições, um mês depois.

Já a 13 de maio de 1946, a imagem foi coroada pelo legado do Papa Pio XII, cardeal Masella, com a coroa oferecida pelas mulheres portuguesas em 1942, e onde foi incrustada a bala que feriu o Papa São João Paulo II, também num 13 de maio mas em 1981.

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