Exemplo

Família refugiada síria já mora dentro do Vaticano

O Papa Francisco havia pedido no início deste mês que cada paróquia de Roma acolhesse duas famílias de refugiados e se comprometeu a começar pela sua diocese

Rádio Vaticano

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Fachada da Paróquia Sant’Ana no Vaticano

A família síria acolhida pela paróquia de Sant’Ana já foi instalada dentro do Vaticano. A informação é da Esmolaria Pontifícia.

A família é composta por pai, mãe e dois filhos e são cristãos de rito greco-melquita católico, do Patriarcado de Antioquia. Eles saíram de Damasco, capital da Síria, fugindo da guerra e chegaram à Itália justamente no Domingo em que Francisco, ao final da oração do Angelus, fez o apelo dirigido a paróquias, comunidades religiosas, mosteiros e santuários para que acolham os refugiados.

Todos os quatro membros da família foram hospedados num apartamento do Vaticano, nas proximidades da Basílica de São Pedro.

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De acordo com o comunicado, foi dada entrada ao procedimento de pedido de proteção internacional. Com base na lei, nos primeiros seis meses da apresentação do pedido de asilo, os solicitantes não podem trabalhar. Neste período, eles serão assistidos e acompanhados pela comunidade paroquial de Sant’Ana.

A Esmolaria informa ainda que, até que se conheça a decisão italiana de reconhecer ou não o status de refugiados, não é possível fornecer outras informações que dizem respeito a esta família síria. “Portanto, precisamente para tutelá-los neste caminho de reconhecimento, é oportuno que também os meios de comunicação respeitem a vontade deles de não serem identificados e entrevistados”, lê-se ainda no comunicado.

Quanto ao acolhimento da segunda família por parte da outra paróquia vaticana, a de São Pedro, a Esmolaria afirma que não pode oferecer informações até a conclusão dos procedimentos necessários.

Tradição

O comunicado acrescenta que há anos os Pontífices, através da Esmolaria Pontifícia, contribuem para o pagamento das taxas para a obtenção do primeiro visto para os refugiados. Esta ajuda é feita por meio do Centro Astalli de Roma, gerida pelos jesuítas. Em 2014, foram doados 50 mil euros para este fim. Além disso, a Esmolaria, sempre em nome do Papa, ajuda cotidianamente inúmeras pessoas e famílias de refugiados acolhidos em Roma.

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