5º Seminário Igreja e Bens Culturais é uma parceria da Comissão de Bens Culturais da CNBB e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
CNBB
Os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, que compõem o Regional Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), são detentores de grande parte do patrimônio cultural, artístico, religioso e histórico do país. Diante dessa realidade, está sendo realizado até quinta-feira, 25, o 5º Seminário Igreja e Bens Culturais – evangelização e preservação. O encontro é uma parceria da Comissão de Bens Culturais da CNBB e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A conservação e preservação do patrimônio cultural, artístico, histórico e religioso da Igreja no Brasil é o tema que está sendo debatido neste encontro que recebe bispos, padres, religiosos e religiosas, arquitetos, arquivistas, bibliotecários, restauradores, pesquisadores e estudantes, na PUC Minas.
“A temática ‘Igreja e Bens Culturais’ expressa o zelo e cuidado dos bispos do Regional pelos bens culturais. No dia-a-dia das dioceses estão envolvidas inúmeras pessoas e instituições que trabalham incansavelmente pela conservação desse patrimônio”, destaca o arcebispo coadjutor de Montes Claros (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação da CNBB, Dom João Justino de Medeiros.
Minas Gerais é uma das cidades que carrega uma carga histórica muito importante. As cidades históricas mineiras são mundialmente conhecidas, em especial por suas igrejas e atraem turistas do mundo inteiro. O estado do Espírito Santo (ES) também agrupa um conjunto histórico de igrejas e obras de arte que contam um pouco da história do Brasil. “Este patrimônio, com forte potencial evangelizador, precisa ser valorizado e preservado”, disse o bispo.
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Na sua quinta edição, o Seminário “Igreja e Bens Culturais” expressa o zelo e cuidado dos bispos do Regional Leste 2 e de inúmeras pessoas pelo patrimônio artístico e cultural religioso. Obras de arquitetura e de todas as outras artes como imaginária, esculturas, talhas, alfaias, paramentos, música, pintura, livros litúrgicos e outros.
De acordo com Dom João Justino, os bens artísticos e culturais são testemunho da fé cristã e estão a serviço da evangelização. “Foram criados para o culto, a liturgia, a evangelização, a educação da fé, o ensino. Quando tombados ou recolhidos em museus eles não perdem o seu sentido primeiro. A Igreja se preocupa em promover o conhecimento, a conservação, a valorização cultural e pastoral dos seus bens culturais materiais e imateriais”, destaca.
O cuidado com os bens culturais da Igreja é antiga. O bispo cita uma Carta Pastoral do Episcopado Mineiro sobre o Patrimônio Artístico, escrita em 1926. “É de longa data o zelo da Igreja pelos seus bens culturais. Importante observar que ao cuidar de seus bens a Igreja contribui especialmente para a criação de uma cultura do cuidado com todo o patrimônio cultural”, finaliza.