FÉ E EVANGELIZAÇÃO

Viver com esperança em tempos de pandemia, pedem bispos asiáticos

Em um comunicado, a Federação das Conferências Episcopais da Ásia pede que fiéis e religiosos sigam firmes em meio à pandemia

Da redação, com Agência Fides

Cardeal Charles Maung Bo, arcebispo de Yangon e presidente da FABC / Foto: Reprodução Youtube

As comunidades católicas espalhadas pela Ásia são chamadas a “viver com esperança em tempos de pandemia“. É o que afirma uma mensagem divulgada pela Federação das Conferências Episcopais da Ásia (FABC) que acolhe 19 Igrejas como membros efetivos e outras oito igrejas associadas.

Na mensagem, a FABC observa que a “Covid-19 desafiou o modo de viver, celebrar e trabalhar de todos. Afeta a todos porque os sistemas de saúde pública estão em jogo. Muitas pessoas perdem seus empregos, ficam desempregadas e a fome aumenta. Nessas realidades, todos são chamados a viver resiliência, apesar dos tempos difíceis”. “Encorajamos todos a viver este tempo com generosidade e esperança. Vamos nos olhar”, diz a mensagem assinada pelo Presidente da FABC, cardeal Charles Maung Bo, arcebispo de Yangon.

“A maioria dos países asiáticos estão agora sujeitos às restrições. As escolas e fábricas estão fechadas, os mercados estão ficando sem suprimentos, as viagens estão proibidas. No entanto, com uma loucura incrível, os conflitos seguem. Comandantes militares, como se acreditassem que suas armas são mais poderosos que este vírus, continuam a enviar seus soldados, colocam continuamente em perigo os civis e correm o risco de uma explosão de contágio entre os povos de suas nações”, diz o texto.

A Ásia passou por muitos conflitos, guerras e crises intermináveis: tsunamis, ciclones e tufões frequentes e devastadores. Sabemos que todas as crises nos mudaram. Desta vez, todos os países do mundo são afetados. Isso mudará profundamente o nosso mundo. A política mudará. As relações internacionais serão diferentes ”, continua a mensagem.

Os bispos asiáticos observam que na crise atual, as pessoas mostram apego às suas comunidades e persistem em se conectar em relação, empatia e solidariedade, observando “a responsabilidade coletiva para enfrentar os desafios comuns”, especialmente em benefício dos pobres e mais vulneráveis.

A mensagem termina com uma exortação aos batizados no continente. “Seja pró-ativo. Aproveite este momento para encontrar e viver relacionamentos vindouros. Imagine, ore e se prepare para um mundo em mudança. A Covid-19 é uma porta, um momento de ruptura entre o antigo e o novo, de um mundo em que poucos são os privilegiados, para um mundo em que a dignidade de cada ser humano deve ser reconhecida”, findam.

 

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