Sínodo sobre os jovens

Presença dos jovens dá toque especial ao Sínodo, diz padre brasileiro

Padre Alexandre Awi participa do Sínodo e destaca importância da participação da juventude

Da Redação, com Vatican News

O Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida acompanha o Sínodo dos Bispos dedicado aos jovens com particular atenção, já que é o órgão da Santa Sé responsável pelas questões juvenis.

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O secretário do órgão é o padre brasileiro Alexandre Awi Mello, que participa do Sínodo pela primeira vez. Ele afirma que o resultado dos trabalhos sinodais terá aplicação prática na vida do Dicastério.

“É um momento muito importante também para o nosso Dicastério, porque como nós temos essa tarefa de acompanhar a pastoral juvenil do mundo inteiro, as Jornadas Mundiais da Juventude, sem dúvida tudo aquilo que vai ser falado aqui terá uma consequência na aplicação prática da vida do Dicastério depois do Sínodo”.

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O sacerdote também aguarda a exortação apostólica do Papa em relação ao tema e enfatiza a atenção a tudo o que os bispos estão falando a fim de colher elementos para o trabalho do dicastério. 

Quanto à participação dos jovens no Sínodo, padre Alexandre enfatiza o “toque especial” que a sua presença representa. “É muito interessante, acho que o momento mais forte foi a reunião pré-sinodal, que tive a graça também de participar. Aqui no Sínodo eles são 35 jovens mais ou menos e nos intervalos também têm a possibilidade de falar especialmente nos grupos menores, então acho que a presença deles dá um toque muito especial. A gente espera que também na medida que o Sínodo vai avançando eles possam continuar colaborando com a contribuição própria, com seu espírito juvenil”.

Padre Alexandre fala também sobre a experiência pessoal de participar do Sínodo, da dinâmica interna da reunião, da sua magnitude e da ampliação da visão sobre o mundo da juventude. 

“Pessoalmente é uma grande experiência de Igreja, é a primeira vez que eu participo de um Sínodo desse tipo – tive a graça de participar em Aparecida, um evento semelhante, mas em nível continental. Agora a possibilidade de ver como é a dinâmica interna e como se realiza um sínodo dessa magnitude é, de fato, uma grande experiência de Igreja. Em cada padre sinodal a gente vê uma igreja particular diferente, com os seus acentos próprios, e isso nos ajuda a ganhar uma visão de mundo, que depois também é muito importante no trabalho do Dicastério”. 

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