Sínodo para a juventude

Segundo dia do Sínodo aborda temas como imigração e secularização

Segunda Congregação Geral do Sínodo teve início na manhã desta quinta-feira, 04

Da redação, com Vatican News

Papa Francisco, no segundo dia do Sínodo dos bispos sobre os jovens./ Foto: Vatican Media

Nesta quinta-feira, 4, às 9h da manhã, teve início a segunda Congregação Geral do Sínodo dos Bispos para os Jovens, em andamento, na Sala do Sínodo, no Vaticano, sobre o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.

O dia teve a presença do Papa Francisco, e começou com a oração da Hora Média, presidida pelo arcebispo de Toamasina, em Madagascar, Dom Desiré Tsarahazana. Na sequência, foi a vez do arcebispo de Brasília e relator geral do Sínodo dos Bispos, cardeal Sérgio da Rocha, abrir os trabalhos, apresentando a primeira parte do Instrumentum Laboris, que parte do verbo “Ver”.

Na sequência houve o testemunho de uma auditora, a Ir. Brianna Regina Santiago, apóstola da Vida Interior, dos EUA. Logo em seguida, começaram os pronunciamentos dos padres sinodais sobre o Instrumentum.

Para esta quinta-feira estavam previstas a participação de 30 pronunciamentos diferentes, sobre os temas ligados à primeira parte do Instrumentum, como a imigração e a secularização. Vinte e cinco pessoas falaram na parte da manhã, cada colocação durou cerca de quatro minutos. A cada cinco colocações, os presentes fizeram três minutos de silêncio, conforme o pedido do Papa.

Os participantes do Sínodo expressaram satisfação pelo pedido do Papa Francisco sobre o intervalo: uma escolha “útil” para discernir e “caminhar realmente juntos”.

A parte da manhã terminou com a oração do Ângelus.

Briefing para a Imprensa

No início da tarde, na Sala de Imprensa da Santa Sé, aconteceu o primeiro briefing sobre a XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos.

O prefeito do Dicastério vaticano para a Comunicação, Paolo Ruffini, apresentou aos jornalistas os muitos temas tocados neste segundo dia: o do descarte, da afetividade e da sexualidade, bem como das migrações e da vocação, “no sentido mais amplo: a vocação à dimensão mais bonita e espiritual da vida, a relação com Deus”. Não por último, o tema da “credibilidade da Igreja”.

Além de Paolo Ruffini, estavam presentes a colaboradora do secretário especial do Sínodo e docente de Sociologia e processos culturais e comunicativos da Universidade Católica de Milão, Chiara Giaccardi; o bispo de Quilmes e padre sinodal eleito pela Conferência episcopal argentina, Dom Carlos José Tissera; e o jovem vietnamita, auditor no Sínodo, Joseph Cao Huu Minh Tri.

Os membros da mesa reforçaram que os pronunciamentos feitos até a segunda Congregação Geral na Sala do Sínodo evidenciaram o “desejo constante de sonhar com os jovens, para fazer a Igreja caminhar com eles”, disse Ruffini.

Chiara Giaccardi lembrou a concretude dos testemunhos pronunciados na Sala do Sínodo, e a tangível vontade da Igreja em colocar-se à escuta.

O jovem Joseph Tri expressou a alegria de participar deste encontro sinodal e fez votos de que a Igreja ajude sempre mais os jovens, para além das muitas dificuldades, a encontrar “as verdadeiras paixões” da vida.

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