As jovens integram o projeto ‘Juventude ad gentes’, coordenado pelas POM
Da redação, com CNBB
No início do mês de julho, as jovens Joice Naira, do Piauí, e Leidiane Santos, do Pará, ambas coordenadoras da Juventude Missionária nos Regionais Norte 2 e Nordeste 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), partem para uma experiência missionária de três meses na cidade de Porto Príncipe, no Haiti.
As duas jovens integram o projeto “Juventude ad gentes”, da Juventude Missionária das Pontifícias Obras Missionárias (POM), trabalho feito em parceria com a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB). Ambas colaborarão em projetos de educação, saúde, economia solidária e evangelização.
Joice Naira, do Regional Nordeste 4 da CNBB, já realizou diversas experiências missionárias na diocese de Campo Maior (PI), onde mora, e já participou de encontros, intercâmbios, missão jovem e missão nacional em outros regionais.
“A missão para mim é aquela que transforma a realidade com a força do Evangelho. É a alma da Igreja, é um braço na sociedade, uma resposta da Igreja para essa mesma sociedade; é aquela que mostra uma fé que salva, uma esperança que ilumina, que germina uma mudança para uma caridade que ama”, destaca.
Segundo Joice, a missão é aquela que une diálogos, aquela que chega para servir num bem comum, que transforma, edifica, derruba muros para construírem-se pontes, no intuito de indicar um caminho e não impor doutrina.
De Belém (PA), a escolhida foi a coordenadora estadual da Juventude Missionária do Pará, Leidiane Santos. No dia 18 de junho, na sede do Regional Norte 2 da CNBB, em Belém, aconteceu a missa de envio presidida pelo presidente do Regional, Dom Bernardo Johanes, e pelo coordenador do Conselho Missionário Regional Norte 2 (COMIRE Norte 2), padre Paulo Andreolli.
“O padre André Gamba, antigo articulador da Juventude Missionária do Pará, foi um grande incentivador da minha caminhada missionária, quem me iniciou na missão”, disse Leidiane ao agradecer aos familiares e amigos durante a celebração.
O intuito do projeto “Juventude ad gentes” é enviar jovens a essas frentes missionárias para que sejam presença de comunhão e fraternidade, na convivência e na partilha da vida.
“A missão não é um enfeite que a Igreja e que nós como cristãos católicos assumimos ou não. Isso faz parte do nosso ser, da nossa identidade”, diz o bispo auxiliar de São Luís do Maranhão e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, Dom Esmeraldo Barreto de Farias.
Neste espírito de colaboração, os grupos da Juventude Missionária atuam também no projeto Corrente Solidária, buscando ajudar financeiramente a missão no Haiti.