11 de fevereiro

Cinco anos da renúncia de Bento XVI

Atualmente Bento XVI assumiu viver um momento de peregrinação interior no Mosteiro Mater Eclesiae

Da redação, com Agência Ecclesia

Bento XVI durante pontificado /Foto: Reprodução CN

Neste domingo, 11, completa-se cinco anos que Bento XVI renunciou ao pontificado, decisão surpreendente, na qual o Papa Emérito atribuiu à perda de suas forças devido à idade avançada. Segundo Bento, suas forças já não eram “idôneas” para exercer adequadamente o seu ministério, e que o mesmo chegaria ao fim no dia 28 de fevereiro de 2013. O Santo Padre mantém uma vida reservada no Mosteiro Mater Eclesiae, do Vaticano, sem aparições públicas desde julho de 2016.

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Na última semana, Bento XVI enviou uma carta ao jornal italiano ‘Corriere della Sera’, na qual fala sobre o “lento declínio das forças físicas” e assume, a caminho dos 91 anos, viver um momento de peregrinação interior. “A esse respeito, posso dizer que, no lento declínio das forças físicas, estou interiormente em peregrinação para Casa”, escreveu.

Após a renúncia, o Papa Emérito retornou ao Vaticano no dia 28 de junho de 2016 para uma homenagem por ocasião do seu 65º aniversário de ordenação sacerdotal. Ainda em 2016, Bento XVI falou publicamente, no livro-entrevista “Últimas conversas”, sobre a sua renúncia ao pontificado, em 2013, explicando que sua decisão era madura, e que não a via como um fracasso.

Em 18 de novembro de 2017, Papa Francisco prestou uma homenagem ao seu predecessor, assinalando que a sua oração e sua presença discreta e encorajadora o acompanham na jornada comum. No último dia 21 de dezembro, Francisco visitou Bento XVI, para levar pessoalmente as suas felicitações de Natal, no Mosteiro Mater Ecclesia.

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 Bento XVI assinou no dia 31 de dezembro de 2017 a saudação que abre o livro “O Deus Trino. Fé cristã na era secular”, publicado em alemão por ocasião do 70.º aniversário de Dom Gerhard Ludwig Müller, substituído na liderança da Congregação para a Doutrina da Fé. O Papa emérito assinou também outro texto, que acompanha o livro “A força do silêncio – Contra a ditadura do barulho”, do cardeal Robert Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino (Santa Sé), deixando elogios ao autor, que evoca como “professor espiritual”.

Bento XVI enviou também, no ano passado, uma mensagem para o funeral do cardeal alemão Dom Joachim Meisner, arcebispo emérito de Colônia, na qual recorda o “grande amor” do antigo arcebispo de Colônia pelas Igrejas do Leste da Europa, vítimas da “perseguição comunista”.

A última renúncia ao pontificado tinha acontecido em a em 1415, com a resignação do Papa Gregório XII (induzida pelo Concílio de Constância).

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