PHN 25 ANOS

PHN: Adoração e pregações marcam o último dia do Acampamento

Este último dia de PHN contou com Adoração ao Santíssimo Sacramento, pregações, testemunhos e o momento do giro da camiseta, que emocionou os jovens

Huanna Cruz
Da Redação

Adoração ao Santíssimo Sacramento no Acampamento PHN / Foto: Daniel Xavier

Neste domingo,16, último dia do Acampamento PHN 25 anos, os jovens participaram do Ofício da Imaculada Conceição, Animação com o Ministério de Música Canção Nova, Adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzindo o momento oracional na Adoração a Cofundadora da Comunidade Canção Nova, Luzia Santiago e Pregações com Padre Roger Luís e Pitter Di Laura.

Segundo Luzia Santiago, Jesus é o Salvador, é o Senhor, e Ele foi tão humilde, e é Deus, mas a sua humildade foi tão grande que como Deus Ele teve o poder com Deus Pai e o Espírito Santo de deixar esse grande mistério da fé que é o Santíssimo Sacramento. O convite é ao jovem imaginar o mistério de fé, e ressalta que o maior mistério que o jovem pode imaginar é o do Santíssimo Sacramento.

“Jesus, que se fez carne e derramou o Seu Sangue, quis deixar para nós o Santíssimo Sacramento, mistério que nós não vemos, mas, ali na Eucaristia, na Adoração Eucarística, você contempla o corpo e o sangue de Jesus”, frisa Luzia Santiago.

Testemunho dos jovens

Para a jovem Angélica Tereza Freitas, 14 anos, Guri (SP), “foi maravilhoso participar do momento de adoração, foi sentir a presença do Espírito Santo e saber que Ele está movendo a libertação em cada um que estava aqui e está ainda. Ao sair daqui, acredito que todos sairão renovados, porque o Espírito Santo fez uma renovação na vida de cada um de nós. É maravilhoso também saber que temos uma mãe que está com a gente”.

Celso Matheus, 18 anos, Guarulhos (SP), ressalta que a Adoração foi um momento muito forte, e o momento mais impactante foi a do celular na hora que o padre mandou arrancar aquilo que nos afasta de Deus, “o Padre pediu para tirar o celular do bolso e tirar aquilo que faz você pecar, aplicativo, contato, ou seja, desinstalar tudo o que o afasta de Deus”.

O jovem Joalison Rodrigues, de 23 anos, Guarulhos (SP), afirma que estar na presença de Deus é sempre muito bom, é algo grandioso para a vida de todo católico, e enfatiza: “Algo que me marcou foi quando Jesus Eucarístico entrou, e eu senti a presença d’Ele naquele instante, e foi algo muito marcante pra mim”.

Bruno Oliveira, 25 anos, Guarulhos (SP): “O que mais me marcou foi quando o Padre tirou Jesus do altar e o trouxe para mais perto da gente. Às vezes, a gente acaba se afastando d’Ele pelos nossos erros, mas Ele sempre se mostra, sempre volta a estar presente, perto da gente, e isso aumenta a confiança em Deus”.

Luiz Carlos Medeiros Borges, 28 anos, Ituiutaba (MG): “Tem muitas coisas dentro de mim para se resolver, então, eu vim aqui com o propósito de procurar respostas, e Deus, Jesus eucarístico, têm me mostrado o caminho para que eu possa tomar a decisão correta”.

Pregação Padre Roger Luís / Foto: Daniel Xavier

“Três gritos e um doutor”

Segundo Padre Roger Luís, São Bernardo de Claraval, em um momento de muita emoção, de muito êxtase espiritual, entrando na catedral e os monges cantando Salve-Rainha, ele foi ajoelhando, e a cada ajoelhada que ele dava, ele levantava os braços e clamava “Ó clemente”; na segunda ajoelhada: “Ó piedosa”; depois, na terceira ajoelhada, “Ó doce e sempre Virgem Maria”.

O sacerdote frisa que São Bernardo, um monge mariano, foi nesta clemência que ele foi crescendo na vida espiritual e na graça da santificação, a piedade vinculada à oração, uma vida piedosa, uma vida interior e ‘ó doce sempre Virgem Maria’, o nome de Maria que afugentou os demônios. Então, que os jovens também possam gritar nas horas mais necessárias de luta e vitória contra o pecado: ‘Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria’.

“Pós-PHN, é preciso perseverar primeiro na Santa Missa, na confissão frequente, numa vida de oração constante e determinada, na aliança e no amor com Nossa Senhora, que Ela vai gerando o homem novo, a mulher nova, jovens novos”.

“Dignos das Promessas”

Para Pitter, é preciso entender, primeiramente, quais são as promessas do “Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas”. O missionário pergunta: o que é ser digno? E quais são as promessas? E ressalta que a resposta para essas perguntas é a conotação para que se possa entender, entregar-se mais, pois, durante essa vida, vamos em direção às promessas que Cristo têm para cada um.

“Uma vez que a gente tem uma promessa, uma vez que precisamos ser dignos, e uma vez que a gente precisa lutar, então vamos, vamos invadir os locais, os locais da sociedade, da escola, do trabalho, dos nossos grupos de amigos. Vamos invadir os ambientes que nós estamos com aquilo que experimentamos no PHN”, ressalta o missionário.

Luzia Santiago, Pitter Di Laura, juntamente com a Kelen e Dilson, pais da Karoline e Miro e Cida, avós do Luan, jovens assassinados em Cambé-PR, no dia 19 de Junho de 2023. / Foto: Daniel Xavier

Testemunho durante a pregação do Pitter

Kelen e Dilson, pais da Karoline; e Miro e Cida, avós do Luan, jovens assassinados em Cambé (PR), no dia 19 de junho de 2023, estiveram presentes durante a pregação do Pitter.

“Primeiramente, o meu sentimento é de alegria, por saber que o nosso testemunho pode contribuir para a vida de vocês, para a vida de fé de cada um que está aqui. No dia 19 de junho, a Karol acordou de manhã e nós fomos juntos à escola, como era de costume, pois era próxima a nossa casa. Eu a levei, junto com a minha filha mais velha, e nós deixamos ela na escola. Meu trabalho é ao lado da escola onde a Karoline estudava, eram umas 9h30 da manhã quando começaram muitos gritos na escola, foi quando veio uma professora e pediu para trancar a porta da sala. Quando passou toda a turbulência, me falaram que tinha ocorrido tudo no colégio da minha filha. Naquele momento, parece que enfiaram uma faca em meu coração. Quando meu esposo e eu fomos ao colégio, recebemos a notícia que o Luan já estava em direção ao hospital em estado grave, e já sentia que se tratava da Karoline. Um rapaz, ex-aluno que estava longe do amor de Deus, naquele momento, ele pediu para pegar o histórico escolar dele, e entrou armado, atirando, e a Karoline e o Luan, que estavam do lado de fora da sala de aula, por estar de aula vaga, eles estavam brincando em uma mesa de pingue-pongue. O rapaz chegou, atirou primeiramente no Luan e depois na Karoline”, relata a mãe de Karoline.

Segundo o avó do Luan, os jovens se confessavam juntos todas as quartas-feiras. E que, em uma brincadeira, o padre da paróquia disse: “Por que confessar toda quarta-feira? Vocês nem tem tantos pecados!”. Mas os jovens responderam: “Vai lá que a gente morre! Queremos estar preparados”.

Giro da Camisa / Foto: Daniel Xavier

Giro da camisa

Um dos momentos mais esperados pelos jovens, foi o tradicional giro da camisa. Para a Maria Clara, 16 anos de Santa Catarina, o giro da camisa foi muito emocionante, “eu não tinha noção do tamanho e do avivamento, pois no momento do giro é muita emoção, ver a galera pegando fogo, é um sentimento que fortalece a gente, saber que têm mais. E eu levo em meu coração, tudo o que eu vivi na Canção Nova”.

Elisa Magnane, “a hora que eu vi essa quantidade de jovens, essa multidão, aquece o coração e com essa temática mariana, tudo isso me fez notar que podemos ser santos, mas que precisamos buscar. Falar do gira da camiseta é falar de algo que dar animação”.

A programação termina hoje com a Missa das 15h presidida pelo padre Roger Luís.

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