Preparativos

Sínodo dos Jovens: Vaticano apresenta documento de trabalho

Documento subsidiará os trabalhos da próxima assembleia sinodal que será em outubro, com foco voltado à juventude

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

Coletiva no Vaticano nesta manhã, quando foi apresentado o Documento de Trabalho para o Sínodo sobre os Jovens / Foto: Lizia Costa – Canção Nova Roma

O Vaticano apresentou nesta terça-feira, 19, o Documento de Trabalho da XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos que será dedicada aos jovens, com o tema: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. A reunião sinodal será realizada de 3 a 28 de outubro próximo.

O documento – Instrumentum laboris – foi apresentado em coletiva de imprensa nesta manhã e constitui um subsídio para o encontro de outubro no Vaticano. A íntegra está disponível em italiano. O secretário-geral do Sínodo dos Bispos, Cardeal Lorenzo Baldisseri, presente na coletiva, considerou o texto “amplo e articulado” e comentou para os jornalistas alguns elementos principais do documento.

“O Instrumentum laboris foi redigido segundo o ‘método do discernimento’. Com isso quero dizer que, em essência, o próprio Sínodo é um exercício de discernimento, cujo processo se realiza cumprindo os próprios passos que ajudam cada jovem a lançar luz sobre a própria vocação”, comentou.

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Dividido em três partes, o texto se articula a partir de três verbos: reconhecer, interpretar e escolher. A primeira parte – “Reconhecer: a Igreja à escuta da realidade” – aborda, em cinco capítulos, o “ser jovem” hoje, experiências e linguagens, a cultura do descarte, desafios antropológicos e culturais, e a escuta dos jovens.

A segunda parte – “Interpretar: fé e discernimento vocacional”, reflete, em quatro capítulos, sobre a benção da juventude, a vocação à luz da fé, o dinamismo do discernimento vocacional e a arte de acompanhar os jovens.

Já a terceira e última parte – “Escolher: caminhos de conversão pastoral e missionária” – entra em aspectos mais práticos, voltados à animação e organização da pastoral.

A conclusão do documento se volta para a “vocação universal à santidade”. “Em três breves passagens, se esclarece que a santidade é a vocação única e unificante para toda a humanidade, porque ninguém é potencialmente excluído desta meta da existência. Depois, destaca-se que também a juventude, bem como as outras idades da vida, é um tempo propício para a santidade, isso é, para viver conforme o querer de Deus”, observou o Cardeal Baldisseri.

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