Assembleia Geral

Santa Sé defende na ONU direitos dos indígenas

O Núncio da Santa Sé, Dom Bernardito Auza, pediu mais esforços para promover os direitos humanos, a identidade, a cultura e a tradição dos povos indígenas

Da redação, com Rádio Vaticano

O tema do debate de segunda-feira, 19, da 70ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, foi “Os direitos dos povos indígenas”. O Núncio Apostólico e Observador Permanente da Santa Sé na ONU, Arcebispo Bernardito Auza, que fez o seu pronunciamento.

Em relação à implementação da Agenda 2030 (plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade para fortalecer a paz universal e erradicar a pobreza), Dom Auza salientou a necessidade de recuperar um sentido autêntico de fraternidade e de responsabilidade coletiva para o bem-estar dos seres humanos e do mundo em que vivemos, a nossa casa comum.

O Núncio pediu mais esforços para promover e proteger os direitos humanos, a identidade, a cultura e a tradição dos povos indígenas, levando em conta sua sabedoria tradicional e experiência.

Como o Papa Francisco recorda na Encíclica Laudato Si “para eles, a terra não é um bem econômico, mas dom gratuito de Deus e dos antepassados que nela descansam, um espaço sagrado com o qual precisam interagir para manter a sua identidade e os seus valores”.

A respeito dos mais pobres, Dom Auza lembrou que “a Agenda 2030 insiste em ‘não deixar ninguém para trás’; e isto implica dar um lugar ativo à mesa para aqueles que são marginalizados e vivem às margens da nossa sociedade”.

“Para que estes homens e mulheres possam subtrair-se à pobreza extrema, é preciso permitir-lhes que sejam atores dignos do seu próprio destino”, disse Francisco à Assembleia Geral em 25 de setembro passado.

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O Núncio completou afirmando que “no caso dos povos indígenas, proporcionar-lhes a oportunidade de participar na implementação da Agenda não só irá ajudar a melhor garantir que eles não sejam deixados para trás, mas também vai fornecer à Comunidade Internacional uma perspectiva importante sobre como tornar a Agenda o mais proveitosa e benéfica possível para os povos indígenas”.

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