Na catequese de hoje, Papa falou da misericórdia de Deus que acompanha o povo, chamado a ser mediador dessa misericórdia através de obras
Jéssica Marçal
Da Redação
A misericórdia de Deus não é indiferente ao sofrimento alheio e age para salvar a humanidade, ensinou o Papa Francisco na audiência geral desta quarta-feira, 27, na Praça São Pedro. O Santo Padre segue no ciclo de catequeses sobre a misericórdia na perspectiva bíblica.
Francisco lembrou que, na Sagrada Escritura, a misericórdia está presente em toda a história do povo de Israel. Um exemplo é quando Deus ouviu o gemido desse povo que sofria com a escravidão no Egito. Deus não é indiferente a esse sofrimento; da mesma forma, a misericórdia não pode ser indiferente diante da dor dos oprimidos.
“Deus escuta e intervém para salvar, suscitando homens capazes de ouvir o gemido do sofrimento e de trabalhar em favor dos oprimidos”. Como mediador da libertação para o seu povo, Deus enviou Moisés e o guia no caminho para a liberdade. O próprio Moisés, quando criança, foi salvo da morte pela misericórdia de Deus nas águas do rio Nilo, lembrou o Papa,e depois se torna mediador daquela mesma misericórdia.
Nesse Ano da Misericórdia, explicou Francisco, todos são convidados a fazer este trabalho de ser mediadores de misericórdia através das obras de misericórdia, aproximando-se dos outros, dando alívio aos que sofrem e promovendo a unidade.
O Santo Padre também lembrou que a misericórdia torna o homem precioso para Deus, uma riqueza pessoal que lhe pertence. “Se nós somos filhos de Deus, temos a possibilidade de ter essa herança, da bondade e da misericórdia, no confronto com os outros. Peçamos ao Senhor que nesse Ano da Misericórdia, também nós façamos obras de misericórdia, abramos o nosso coração para chegar a todos com as obras de misericórdia que é a herança misericordiosa que Deus Pai teve conosco”.