Encontro com bispos

Papa convida bispos de Bangladesh a construir pontes e promover diálogo

O Pontífice, na segunda etapa de sua viagem apostólica, enalteceu o trabalho prestado pela igreja bengalesa e pediu apoio aos necessitados

Da redação, com Rádio Vaticano

Na segunda etapa de sua viagem apostólica à Ásia, o Papa Francisco, após visitar a Catedral Santa Maria, no centro de Daca, em Bangladesh, foi à casa dedicada aos sacerdotes idosos, oportunidade na qual conversou com o Cardeal Patrick D’Rozario, Presidente da Conferência Episcopal e arcebispo de Daca e outros dez bispos do país. Logo em seguida, fez um discurso em que pede mais proximidade dos religiosos aos mais necessitados ― e ainda elogiou os serviços já realizados pela igreja bengalesa.

A Comunidade católica no Bangladesh pode orgulhar-se da sua história de serviço aos pobres, especialmente nas áreas mais remotas e nas comunidades tribais. O líder da Igreja Católica pediu que os bispos continuem a trabalhar com vigor a fim de construir pontes e promover o diálogo. Porque estes esforços não só facilitam a comunicação entre diferentes grupos religiosos, mas despertam também as energias espirituais necessárias para a obra de construção da nação na unidade, na justiça e na paz.

Leia mais:
.: Em Bangladesh, Papa destaca esforços comuns das religiões pela paz

O Pontífice ainda recordou sua visita à cidade de Aparecida, em 2007, quando fora lançada a Missão Continental para a América do Sul, e a realidade da comunhão, espírito de colegialidade e apoio mútuo ― características que ele notou junto à Igreja em Bangladesh.

Disparidade religiosa

A diversidade étnica de Bangladesh se reflete nas inúmeras tradições religiosas do país. O Papa ressaltou estas características aos bispos bengaleses e pediu que construam pontes e que promovam o diálogo.

“Quando os líderes religiosos se pronunciam publicamente, a uma só voz, contra a violência revestida de religiosidade e procuram substituir a cultura do conflito pela cultura do encontro, prestam um serviço inestimável ao futuro dos seus países e do nosso mundo, ensinando aos jovens o caminho da justiça”, ponderou Francisco.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo