Ciclone Idai

Mortos em Moçambique chega a 598 e governo foca em ajuda humanitária

Novo balanço foi divulgado nesta terça-feira, 2, pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades

Da redação, com Agência Brasil

Autoridades de Moçambique anunciaram, nesta terça-feira, 2, que o número de mortes provocadas pelo Ciclone Idai e as cheias que se seguiram no centro do país chegam a 598. Na semana passada, o governo anunciou o fim das operações de salvamento e resgate, e anunciou que seu foco agora é a ajuda humanitária.

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O novo balanço foi divulgado pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e acrescenta 80 mortes ao relatório divulgado nesta segunda-feira, 1. O número de famílias afetadas pelo desastre também subiu para 195.287, assim como o número de pessoas atingidas: de 843.729 para 967.014, segundo dados do boletim do INGC. Em relação ao número de feridos, foram mantidos os 1.641 divulgados no balanço anterior.

Atualmente, mais de 32 mil famílias recebem assistência do governo e de organizações nacionais e internacionais. Nos 136 abrigos em funcionamento estão acomodadas 131.136 pessoas e o número daqueles que são considerados vulneráveis é de 7.422, o que inclui os que perderam as casas, precisam de alimentos ou de algum tipo de assistência.

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As autoridades atualizaram também o número de casas totalmente destruídas, que chega a 62.153 (59.910 no último balanço), parcialmente destruídas (34.139, 33.925 segundo os dados anteriores) e 15.784 inundadas, sendo que a maioria é formada por habitações de construção precária.

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