Ajuda humanitária

Moçambique: auxílio de emergência é enviado pelo Papa às vítimas

Doação do Papa será distribuída entre os três países africanos afetados pelo ciclone Idai

Da redação, com Boletim da Santa Sé

Sobreviventes desembarcam de navios no porto da Beira, em Moçambique / Foto: Reprodução Reuters

Papa Francisco decidiu enviar uma primeira contribuição de 150 mil euros para o auxílio das populações de Moçambique, Zimbábue e Malaui afetadas pelas enchentes causadas pelo ciclone Idai.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 22, pelo Departamento para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral do Vaticano. A doação será distribuída para os três países, e cada um receberá 50 mil euros.

Segundo o órgão vaticano, o montante quer ser uma expressão imediata do sentimento de proximidade espiritual e de encorajamento paterno por parte do Santo Padre para com as pessoas e territórios afetados.

O valor será compartilhado, em colaboração com as Nunciaturas Apostólicas, entre as áreas mais afetadas pela catástrofe e será usado em socorro e assistência às pessoas e territórios.

A nota do dicastério explica que esta contribuição faz parte de toda a ajuda que a Igreja Católica já está mobilizando, em favor dos povos destes países africanos, e que envolve várias conferências episcopais e organizações de caridade.

Durante a última semana, as inundações causadas pelo ciclone Idai devastaram áreas inteiras entre Moçambique, Zimbábue e Malawi. O número de mortos – aumentando constantemente – refere-se a pelo menos 300 vítimas confirmadas, milhares de feridos e centenas de milhares de pessoas deslocadas. Pelo menos um milhão seriam as pessoas envolvidas no desastre.

O dano estrutural também foi considerável: a semana de chuvas torrenciais intensas destruiu milhares de casas e prédios públicos e interrompeu as principais rodovias. A cidade da Beira, em Moçambique, foi arrasada e numerosos centros urbanos e aldeias nos três países foram destruídos. Redes de água e eletricidade foram comprometidas, bem como a eficiência das instalações de saúde. O risco de epidemias é preocupante, enquanto os esforços de ajuda custam a alcançar as áreas atingidas pelo ciclone.

Na Catequese da última quarta-feira, 20, Papa Francisco expressou sua dor e proximidade com as populações afetadas, confiando “as muitas vítimas e suas famílias à misericórdia de Deus” e pediu “conforto e apoio” para os afetados por esta calamidade.

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