De 8 a 9 de março, acontecerá em Jerusalém um seminário de estudo internacional sobre "Pio XII e o Holocausto. A pesquisa, hoje". O evento é promovido pelo Instituto Internacional "Yad Vashem" e pelo Instituto Salesiano Internacional Santos Pedro e Paulo.
No decorrer do encontro, que se realizará no Museu do Holocausto, historiadores e estudiosos, partilhando o resultado das próprias pesquisas, procurarão responder a uma série de perguntas sobre o papel que Pio XII exerceu no Holocausto. Entre os participantes, está o núncio apostólico em Israel, Dom Antonio Franco.
Documentos históricos de arquivo e testemunhos orais e escritos de protagonistas atestam que Pio XII trabalhou concretamente para a salvação dos judeus. Entre os estudiosos que sustentam esta tese, não foram poucos judeus protegidos.
O último documento foi divulgado pelo historiador jesuíta Padre Peter Gumpel. Trata-se de uma carta extraída do Memorial das Religiosas Agostinianas do Mosteiro dos Santíssimos Quatro Coroados de Roma, onde consta a frase: "O Santo Padre quer salvar seus Filhos, inclusive os judeus, e ordena que os Mosteiros dêem hospitalidade a estes perseguidos".
O rabino americano David Dalin, docente de História e de Ciências Políticas, sustenta que Pio XII merece o título de "Justo entre as Nações", reconhecimento que o "Yad Vashem" atribui a quem, entre os não-judeus, defendeu e protegeu os judeus durante o Holocausto.
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