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Dignitas personae

"Embriões são seres humanos", diz novo documento do Vaticano

O Vaticano condenou hoje, 12, em um texto doutrinal, as novas técnicas médicas ou científicas que, afirma, representam um atentado contra os embriões "enquanto seres humanos".

.: Leia aqui a íntegra do documento

A instrução vaticana sobre bioética não busca impor proibições, mas defender a pessoa e orientar eticamente a pesquisa científica, declara o porta-voz vaticano.

Padre Federico Lombardi S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, comentou em uma declaração a instrução Dignitas personae. Sobre algumas questões de bioética, publicada pela Congregação para a Doutrina da Fé.

"Se for lida de uma maneira superficial, pode dar a impressão de ser uma coleção de proibições, reconhece o porta-voz. Mas não é assim".

Como ele mesmo constata, desde seu início, com o título, começa "com a afirmação fundamental da 'dignidade da pessoa humana', e continua com toda uma série de afirmações positivas sobre a dignidade do matrimônio e da união pessoal dos esposos para dar origem à vida, sobre os resultados positivos da ciência para superar as patologias da infertilidade, sobre a pesquisa e uso terapêutico das células-tronco adultas, etc".

"Em um contexto cheio de graves e fundadas preocupações sobre os riscos de manipulação da vida humana graças às novas possibilidades oferecidas pelas ciências biológicas e médicas", reconhece o Pe. Lombardi, a Dignitas personae se converte em "um poderoso raio de luz e um manancial de confiança".

O segredo deste documento, revela, está em sua "proposta clara e compreensível" e na "afirmação de poucos princípios essenciais", oferecendo "um discernimento ético seguro sobre toda uma série de situações complexas, muito discutidas hoje, não só no âmbito científico, mas também na opinião pública e na vida comum".

Os princípios básicos da instrução são dois: "o respeito ao ser humano desde sua concepção e o respeito à transmissão da vida através da união entre os cônjuges".

"São princípios que podem ser compreendidos por todos, mas estão apoiados pela visão cristã do homem", reconhece o porta-voz vaticano.

A favor da vida

"A Igreja considera que tem de ser valente e decidida para afirmá-los, assegura o sacerdote. A continuidade do desenvolvimento do ser humano desde sua concepção não deixa espaço à incerteza na defesa do embrião e de sua dignidade".

Deste modo, "todo ser humano tem direito a nascer da união dos pais e não ser o produto de um laboratório e da capacidade técnica de um médico".

"É uma posição a favor de seres humanos pequenos e frágeis, que não têm voz e que hoje, na realidade, não contam com muitos que falem a seu favor", indica o porta-voz vaticano.

A favor da ciência

"É uma posição exigida pelo atual desenvolvimento da biologia e da medicina aplicada aos problemas do início da vida humana", insiste.

"Oferece uma contribuição não só lícita, mas necessária para orientar de maneira positiva o compromisso da pesquisa e da medicina" e dá como "exemplo iluminador" os grandes resultados que estão sendo alcançados com a utilização das células-tronco adultas, alentada pela ética católica.

Portanto, conclui Lombardi, "não se trata de nenhuma maneira de um 'stop' no compromisso da ciência a favor da vida, mas de uma série de indicações para que a ciência se coloque verdadeiramente ao serviço da vida, e não da morte ou da arbitrária e perigosa manipulação das pessoas humanas".

"É uma contribuição valente, apaixonada e convencida a uma causa nobre", afirma.

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