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Diocese atingida pelo “Massacre de Pentecostes” pede ajuda ao mundo

“Muitos são os feridos nas mais variadas situações. A insegurança tomou conta do país! Peço que rezem por nós”, apela o Diretor de Comunicação Social da Diocese de Ondo na Nigéria

Da redação com ACN Itália

Igreja atingida pelo “Massacre de Pentecostes”/ Foto: Daniel Albanez – CNA

As investigações sobre o chamado “Massacre de Pentecostes” em Owo, na Diocese de Ondo, na Nigéria, ocorrido no dia da Solenidade –  já constam 38 mortos e dezenas de feridos – estão firmes e acompanhadas por todo o mundo. Os culpados da violência ainda não foram identificados. A igreja segue firme no acompanhamento das vítimas e familiares.

O Diretor de Comunicação Social da Diocese, o padre Augustine Ikwu em entrevista, afirma que os enfermos que a Igreja conseguiu acompanhar estão relativamente estáveis e outros poucos gravemente feridos. “Os médicos estão fazendo um ótimo trabalho e espero que sobrevivam, com a graça de Deus, nossas orações e os esforços da equipe médica”.

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Sobre os possíveis culpados, Ikwu afirma não ter nada de concreto além das especulações. “Algumas das especulações parecem bastante lógicas e se encaixam na situação geral em nosso país neste momento, como insegurança, agitação política e conflitos entre pastores Fulani e agricultores. Embora não consigamos afirmar que essas especulações são falsas, também não as confirmamos. São possibilidades, mas até que sejamos capazes de perceber os fatos, não podemos contar. Espero que alguém seja pego e confesse os reais motivos por trás do ataque”.

O padre também afirma que o Estado é pacífico. Com a presença de Mulçumanos que são claramente divididos entre sul e norte, mantém a tranquilidade e diante da atrocidade saíram publicamente para condenar a violência.

A Diocese vive um momento difícil e pede orações pelos vivos e mortos. “Hoje, iniciamos uma novena e pedimos a todos que se juntem a nós. Pedimos também a qualquer um que possa nos ajudar com as investigações no terreno. Mas também gostaríamos de pedir ao mundo que se conscientize da situação de insegurança, não só em nosso Estado, mas em todo o país, porque, neste momento, a insegurança literalmente tomou conta da nação.

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