9 de agosto

Dia de Oração pela reunificação da Coreia

No Dia de Oração, os cristãos do Sul e do Norte recitarão uma única prece, composta pela Igrejas

Rádio Vaticano

O Conselho Mundial de Igrejas convida as Igrejas participantes a unirem-se em oração pela paz e pela reunificação das duas Coreias, no próximo domingo, 9. A iniciativa realiza-se anualmente em ambos os países, numa iniciativa do Conselho nacional das Igrejas na Coreia e da Federação Cristã coreana.

Normalmente, o Dia de Oração é realizado no dia 15 de agosto, Festa da Libertação, celebrada tanto no Norte como no Sul, em recordação aos 70 anos de independência do Japão, mesmo dia em que a península coreana foi dividida em dois países.

Papa Francisco

Há um ano, o Papa Francisco, ao chegar a Seul, dedicou suas primeiras declarações em terras coreanas à reconciliação da península.

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“Que a Coreia não perca a coragem de perseguir a paz, a unidade e a justiça. E abata o muro de ódio e da desconfiança, promovendo uma cultura de reconciliação e de solidariedade”.

Ato de solidariedade

O Diretor do Conselho, Peter Prove, afirmou por sua vez que “a divisão da península coreana em populações separadas entre Norte e Sul, é um dos grandes desafios políticos e espirituais de nosso tempo. A oração, conduzida conjuntamente por cristãos de ambos os lados da fronteira, é um ato significativo de solidariedade para todos os povos da Coreia do Norte e do Sul”.

No Dia de Oração, os cristãos do Sul e do Norte recitarão uma única prece, composta pela Igrejas. “Passaram-se 70 anos desde que nos dividimos. Vivemos ainda sem abraçar a esperança de uma reunificação que sempre desejamos que chegasse o mais breve possível”, lê-se na mensagem de convocação.

“Todas as estradas terrestres, ferrovias e por mar estão bloqueadas”, deploram os organizadores.

“Ó Senhor, permita que a liberdade daqueles dias viva de novo em nossos corações. Neste momento em que o Sul e o Norte estão rezando com um só coração pela reunificação dos dois países, faz de nós apóstolos de paz, cristãos capazes de cumprir os deveres do ministério da reconciliação”.

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