Acervo histórico

Custódia da Terra Santa irá disponibilizar livros antigos na internet

Volumes guardados por séculos na Biblioteca da Custódia da Terra Santa estão sendo digitalizados para serem publicados na internet

Da redação, com Christian Media Center

Serão necessárias mais de 250 mil fotos para digitalizar todo o material / Foto: Nadim Asfour / CTS – CMC

Mais de mil volumes antigos que se encontram na Biblioteca Geral da Custódia da Terra Santa, em Jerusalém, estão sendo digitalizados e serão disponibilizados na internet.

O objetivo é garantir o futuro de obras guardadas por séculos, algumas são do século XII, escritos à mão ou produzidos com a técnica da imprensa em caracteres móveis. O trabalho consiste em folhear página por página de cada livro e fotografá-la.

“Eis alguns dos livros antigos, códigos e manuscritos que pretendemos digitalizar. Haja vista a condição em que se encontram, precisamos fazer isso antes que fiquem completamente destruídos em decorrência do tempo e do uso”, explica o diretor da Biblioteca Geral Custódia da Terra Santa, Fr. Lionel Goh, ofm.

O material precisa ser manuseado com cuidado, por a tarefa de digitalização foi confiada à uma equipe de especialistas – sendo alguns fotógrafos e conservadores – que chegaram da Polônia. Serão necessárias cerca de 250.000 fotografias para registrar os volumes.

A responsável pelo projeto, Profª Ewa Dalicka-Witakowska, conta que trata-se de vários tipos de textos. “Livros de história, de teologia, de poesia de tema religioso…temos descrições de viagens e peregrinações, documentos variados, tem de tudo mesmo. São livros escritos em 18 línguas, orientais e europeias: árabe, etíope, armênio, turco, copta, línguas europeias como o latim e o grego, mas há também italiano, francês, inglês, alemão e assim por diante”, explica.

Com a finalização deste trabalho, será possível acessar os livros virtualmente em qualquer parte do mundo. “Essa coleção é muito preciosa mesmo. São livros antigos, alguns são decorados. Precisam ser protegidos, mas também ficar acessíveis ao público”, destaca Ewa.

Frei Lionel reitera que, deste modo, o “tesouro da Custódia” ficará aberto para todos.

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