Proposta de resolução

Angola reage à acusação de violações de direitos humanos no país

As autoridades da Angola continuam reagindo a recente resolução do parlamento europeu que aponta graves violações dos Direitos Humanos em Angola

Da redação, com Rádio Vaticano

As autoridades angolanas continuam reagindo a recente Resolução nº2015/2839 do parlamento europeu que aponta graves violações dos Direitos Humanos em Angola.

A eurodeputada portuguesa, Ana Gomes, que levou o debate ao órgão europeu, assinalou alguns aspectos que chamou de preocupantes, entre eles: a situação do ativista cívico, Marcos Mavungo, dos 15 jovens ativistas detidos e ainda o confronto do Monte Sumi, na província do Huambo, em abril deste ano.

Ana, que esteve na capital angolana no final de julho, a convite da Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD), manteve encontros com as autoridades governativas, políticas, ativistas cívicos e visitou igualmente a Emissora Católica de Angola.

No Parlamento Europeu, Ana Gomes apresentou aos parlamentares as principais propostas da resolução.

Entretanto em um comunicado, o governo angolano rejeitou categoricamente o conteúdo da resolução e lamentou que uma instituição credível como o Parlamento Europeu se tenha deixado confundir por informações caluniosas.

Segundo ainda a nota, o Governo da República de Angola repudia com veemência a gravidade do seu conteúdo, na medida em que retrata um país que não é seguramente a República de Angola. Considera igualmente que as suas recomendações em nada beneficiam a cooperação entre Angola e a União Europeia.

O ministro angolano da administração do território, Bornito de Sousa, disse que o relatório em causa apresentada algumas omissões e inverdades.

Na plenária realizada dia 10 de Setembro, o Parlamento Europeu aprovou a resolução que pede respeito dos direitos humanos em Angola com 550 votos a favor, 14 contra e 60 abstenções.

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