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01/02

No primeiro aniversário do golpe em Mianmar, AIS promove dia de oração

Golpe em Mianmar aconteceu há um ano, instalando um período de violência e diversas dificuldades no país

Da Redação, com Fundação AIS

paz

Fiéis são convidados a rezar por Mianmar nesta terça-feira/ Foto: Wesley Almeida – Canção Nova

A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) convoca para esta terça-feira, 1º, um dia de oração no primeiro aniversário do golpe militar em Mianmar. Nesses primeiros 365 dias, foram notícias de violência, terror e sofrimento que estão afetando toda a população, incluindo a pequena comunidade cristã.

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A iniciativa responde ao apelo da Conferência Episcopal de Mianmar e quer expressar solidariedade com a Igreja neste país asiático. Entre as regiões que mais sofreram ao longo dos últimos 12 meses, estão os estados de Chin, Kayah e Karen. Estas regiões são marcadas por longos conflitos étnicos e o exército tem se confrontado com milícias armadas. Embora minoritária, há uma presença considerável de população cristã nestes estados, fato que tem motivado um acréscimo de preocupação por parte da Fundação AIS.

Paróquias abandonadas, religiosos refugiados

Apesar das enormes dificuldades de comunicação, a Ajuda à Igreja que Sofre tem acompanhado o evoluir dos acontecimentos. Sabe-se que pelo menos 14 paróquias no estado de Kayah foram abandonadas. Muitos padres e irmãs foram refugiados na selva ou em aldeias remotas, acompanhando as populações locais. Outros, porém, optaram por ficar em aldeias quase desertas. Há o relato, ainda, de que entre os milhares de deslocados, cerca de três centenas de pessoas, na sua maioria idosos, mulheres, crianças e deficientes, terão procurado abrigo no complexo da catedral de Kayah.

Estas populações fogem da violência, por vezes brutal, que tem vindo a ocorrer um pouco por todo o país. O massacre de pelo menos 35 civis inocentes, mortos, queimados e mutilados na aldeia de Mo So, também no estado de Kayah, na altura do Natal, é um exemplo da brutalidade que Mianmar está vivendo.

Ajuda da Igreja

Por que o país está assim em guerra, a Fundação AIS convoca os seus benfeitores e amigos para um dia de oração por esta população que está vivendo um dos períodos mais obscuros da sua história. A Igreja local tem sido porto de abrigo de deslocados, de vítimas que precisam de apoio, comida, água, abrigo e medicamentos.

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De acordo com as Nações Unidas, em 17 de janeiro, o número oficial de deslocados em Mianmar ultrapassava já os 405 mil. Estima-se também que o número de pessoas em risco de pobreza chegue aos 25 milhões durante o corrente ano. Destes, cerca de 14 milhões vão precisar de ajuda humanitária urgente.

Neste contexto particularmente adverso, a Igreja tem assumido um papel único no apoio e consolo às populações. Padres e religiosas arriscam a vida para estarem junto dos que mais precisam, visitando fiéis, ajudando-os nas suas necessidades mais urgentes, mas também oferecendo acompanhamento pastoral e apoio sacramental.

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