Padre Wagner Ferreira foi eleito e tomou posse como novo presidente da Fundação João Paulo II no início do mês e presidiu hoje, dia de Dom Bosco, a missa celebrativa
Jéssica Marçal
Da Redação
O padre Wagner Ferreira, da Comunidade Canção Nova, presidiu nesta terça-feira, 31, Solenidade de São João Bosco, a missa que celebra sua posse como novo presidente da Fundação João Paulo II. A celebração foi no Santuário do Pai das Misericórdias, na sede da Comunidade, em Cachoeira Paulista (SP). O sacerdote foi eleito e tomou posse para essa missão no último dia 5 de janeiro, seguindo o procedimento do Estatuto Social da Instituição, após o falecimento do seu presidente vitalício, Monsenhor Jonas Abib.
A celebração reuniu, além dos fiéis que visitam o Santuário, missionários da Canção Nova e colaboradores da Fundação João Paulo II. A data de hoje já é significativa para toda a Comunidade Canção Nova, que é membro da família salesiana e, como tal, celebra hoje o dia de Dom Bosco.
“Na alegria de celebrarmos, como família Canção Nova, como membros da família salesiana, a solenidade de São João Bosco, bendizemos a Deus porque o carisma Canção Nova tem suas raízes no carisma de Dom Bosco”, disse padre Wagner logo no início de sua homilia.
Ele recordou que o fundador da Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, viveu intensamente o carisma salesiano, tendo recebido esta formação desde cedo. Tornou-se sacerdote, salesiano de Dom Bosco, e mesmo tendo a inspiração do Espírito de fundar uma comunidade com um carisma próprio, padre Jonas testemunhou com sua vida e ministério o carisma de Dom Bosco.
Nos passos de Dom Bosco com os jovens
Segundo padre Wagner, a Canção Nova aprende com Dom Bosco, a cada dia, a entregar sua vida à causa do Reino de Deus, a comprometer-se com a ação evangelizadora da Igreja, especialmente em relação aos jovens. “Dom Bosco soube acolher Jesus na criança pobre, na criança de periferia lá em Turim. Ele soube ir ao encontro da necessidade de Deus, dos jovens pobres de Turim, a necessidade de fé, de amor e também de respeito”.
O sacerdote ressaltou, nesse sentido, a história da Canção Nova e o compromisso que ela tem com a evangelização da juventude. Desde antes de fundar a comunidade, padre Jonas já criava oportunidades para que os jovens tivessem o encontro pessoal com Cristo na graça do Batismo no Espírito Santo. E hoje, várias são as obras sociais da Fundação João Paulo II nessa área: o instituto educacional, o CAC, o Progen, a Companhia de Artes e de Esportes. Isso além da ação direta de evangelização através da música e dos acampamentos, por exemplo.
“Peço a todos oração pela família Canção Nova, pela Fundação João Paulo II. Aproveito a presença do diretor executivo da Fundação João Paulo II, Filipe Jardim, para agradecer a todos os colaboradores e missionários que fazem a missão da Canção Nova acontecer através do Sistema de Comunicação e da Rede de Desenvolvimento Social. É a missão da Canção Nova acontecendo, é o carisma de Monsenhor Jonas acontecendo, é o carisma de Dom Bosco acontecendo”.
Palavra do diretor
Em entrevista ao Jornalismo Canção Nova, Filipe Jardim lembrou que padre Jonas sempre foi o presidente da Fundação. Com a eleição e posse do padre Wagner em 5 de janeiro, iniciou-se já ali um tempo novo, um tempo de levar adiante o legado do pai fundador. “Posso dizer que é muito trabalho, muita responsabilidade para cada dia que nós temos aqui hoje na Fundação João Paulo II”.
Filipe lembrou ainda os co-fundadores da Comunidade – seu pai, Wellington Silva Jardim, conhecido como Eto, e Luzia Santiago, que sempre estiveram com padre Jonas. “É uma responsabilidade enorme, porque a história nós nunca podemos apagar. A história é os três. Essa responsabilidade que nós temos hoje de levar a Fundação, toda a instituição para frente é pelo legado dos três”. E concluiu: “Vamos olhar para frente, construir coisas novas, buscar coisas novas porque tem muita gente para ser evangelizada ainda”.