Encerramento

Congresso de Seminaristas apresenta carta-compromisso

Após semana de reflexões em João Pessoa, na Paraíba, seminaristas firmam compromisso de seguir na missão

Da Redação, com Obras Pontifícias Missionárias 

Foto: Site Oficial Obras Missionárias Pontifícias

O 4º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas (4COMINSE) encerrou suas atividades neste domingo, 17. O evento reuniu mais de 300 participantes de todo o Brasil, em João Pessoa, na Paraíba. 

Ao final do encontro, os seminaristas aprovaram e celebraram a Carta-Compromisso, que reflete as discussões realizadas ao longo da semana e assume o compromisso de viver uma conversão pessoal, pastoral e estrutural que desperte maior consciência missionária.

Carta-Compromisso dos missionários seminaristas 

O tema do encontro foi “Missão ad gentes na formação de seminaristas” e seu objetivo foi favorecer o autêntico espírito missionário e sinodal. Esse espírito sinodal se manifestou através da presença de 322 seminaristas diocesanos e religiosos, oriundos de todos os regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Com profundo sentimento de alegria, os participantes manifestaram satisfação em congregar tantas pessoas e expressões da Igreja com a mesma finalidade: refletir sobre a importância da missão no processo formativo dos Seminários . Da mesma forma, fomentar o desejo e a disponibilidade de todos em acolher o mandato: “Sereis minhas testemunhas até os confins da terra” (At 1,8), lema do Congresso.

Durante as conferências, painéis temáticos e oficinas, o grupo refletiu sobre as realidades que interpelam a sociedade e a Igreja no Brasil e no mundo, em contexto de guerras, pobreza, fome, miséria, periferias geográficas e existenciais e ainda os desafios impostos pela COVID-19. Ouviu os apelos do Papa Francisco por uma Igreja missionária, sinodal e em saída, presentes em sua mensagem para o Dia Mundial das Missões de 2022.

Entretanto, ressalta a carta, ainda existem desafios que precisam ser superados: o preconceito com a missão, a inércia, a autorreferencialidade, a falta de entusiasmo missionário, a resistência em inserir, assumir e acolher a pedagogia missionária no projeto formativo e uma reduzida consciência missionária.

Todas essas realidades clamam por uma indispensável redescoberta da natureza missionária da Igreja (AG 2), de seu valor ontológico e da necessidade de assumir a missão, em particular o paradigma da missio ad gentes como eixo integrador do processo formativo (Doc. 110, 381). 

“Por isso, fazendo uso da categoria dos sonhos, assim como o Papa Francisco, desejosos de que a Igreja seja toda missionária e sinodal, ousamos humildemente sonhar com uma formação de seminaristas integrada com missionários leigos(as) e religiosos(as), tendo em vista que, sendo Povo de Deus, somos uma só missão (Cf. EG 273): testemunhar Jesus com toda a nossa existência”, expressa a carta. 

 

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