Igreja

Arquidiocese do RJ emite nota sobre a morte de Moïse Kabamgabe

“A Arquidiocese rechaça todo o tipo de violência que fere a dignidade humana e rompe a vida”, lê-se na nota

Da redação, com agências e Arquidiocese do RJ

Foto: Andreas Lischka – Pixabay

Na noite do dia 24 de janeiro, o congolês Moïse Kabamgabe foi amarrado e espancado até a morte por um grupo de homens. O crime aconteceu próximo de um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

Diante do caso, que ganhou repercussão nacional, a Arquidiocese do Rio de Janeiro, por meio da Caritas Arquidiocesana, divulgou uma nota sobre a morte do congolês. De acordo com a instituição, o homem era assistido pela Caritas.

“A Arquidiocese rechaça todo o tipo de violência que fere a dignidade humana e rompe a vida”, lê-se na nota. De acordo com a Caritas, desde a chegada no Brasil, Moïse foi acolhido pela instituição que buscava ajudá-lo a ter estabilidade profissional.

Apelo

“Diante de acontecimentos como este, assim como tantos outros cenários de violência, eu creio que algo urgente deve ser feito por toda a sociedade brasileira, tanto as igrejas, como as organizações, entidades sociais e governos. Somente um grupo não consegue dar conta dessa transformação social que exige e supõe mudança cultural, mais justiça social, paz e perdão”, manifestou o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

A Arquidiocese assegurou orações pela alma de Moïse Kabamgabe, e unidade e também orações pela família, que neste momento está sendo amparada pela Caritas Arquidiocesana. “Deus os console e os sustente”.

Caritas Arquidiocesana

Há 45 anos a Arquidiocese se dedica ao trabalho com os refugiados que chegam a cidade do Rio de Janeiro, na integração, no acolhimento e na assistência.

Nesta missão já foram acolhidos milhares de refugiados, onde alguns ainda são acompanhados pela Caritas. Segundo a nota, esta é uma missão pastoral de ressocialização e de inclusão a nossa sociedade.

“Como Igreja, a Arquidiocese por meio da Caritas, tem buscado cumprir o seu papel junto aos refugiados”, lê-se.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo