6 de agosto

ACN promove, on-line, Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos

Há seis anos, corrente de oração a favor dos cristãos que sofrem perseguição acontece no dia 6 de agosto; Por conta da pandemia, este ano será totalmente on-line

Da redação, com ACN

A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) promove, no dia 6 de agosto, uma quinta-feira, a 6° edição do Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos, que neste ano será totalmente on-line por conta da pandemia da Covid-19. Com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o ‘Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos’ convida todas as paróquias do país a promoverem e convidar as pessoas a participarem, mesmo on-line, desta corrente a favor dos cristãos que sofrem perseguição religiosa.

Os cristãos continuam sendo o grupo religioso mais perseguido no mundo. De fato, 80% das pessoas que sofrem perseguições por conta da fé são cristãs; 327 milhões de cristãos vivem em países onde há perseguição religiosa; 178 milhões de cristãos estão em países onde são discriminados por motivos religiosos. Com isso, conclui-se que 1 em cada 5 cristãos no mundo vive em países onde há perseguição ou discriminação religiosa.

O Dia de Oração

O Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos ocorre anualmente no dia 6 de agosto em referência à mesma noite e madrugada de 7 de agosto de 2014, quando milhares de cristãos fugiram do norte do Iraque, expulsos pelos extremistas do grupo Estado Islâmico. A região concentrava 25% dos cristãos do país e também reunia algumas minorias muçulmanas ameaçadas. A fuga ocorreu à noite, com milhares de pessoas caminhando pelas estradas em direção às cidades curdas de Erbil e Dohuk.

“Cerca de 100 mil cristãos, aterrorizados e em pânico, fugiram de suas casas sem nada, somente com as roupas do corpo, a pé, rumo às cidades curdas. Entre eles havia doentes, idosos, crianças e mulheres grávidas, precisando de água, comida, medicamentos e um lugar para ficar”, declarou na ocasião o Patriarca Louis Raphael Sako, chefe da Igreja Católica Caldeia.

Assim que recebeu as primeiras informações, na manhã do dia 7 de agosto, a ACN mobilizou os benfeitores e iniciou campanhas e projetos para socorrer material e espiritualmente os perseguidos e refugiados. Desde então, a Fundação Pontifícia realiza um dos maiores projetos de ajuda da sua história, direcionando esforços para alimento, abrigo e educação para os refugiados, ação que já resulta em mais de 2 mil projetos no Oriente Médio desde o início da crise.

 

 

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