Sínodo da Amazônia

Dom Taveira comenta Seminário preparatório para Sínodo da Amazônia

Seminário de Estudos em preparação a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos acontece de 25 a 27 de fevereiro

Da redação, com Vatican News

O arcebispo de Belém (PA), Dom Alberto Taveira, participa esta semana do Seminário de Estudos em preparação à Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos, em Roma.

O Seminário acontece desde o dia 25 até esta quarta-feira, 27, com o tema: “Rumo ao Sínodo Especial para a Amazônia: dimensão regional e universal”.

Ao ser perguntado sobre qual Amazônia se falou em Roma, Dom Alberto logo esclareceu que devemos lembrar de toda a realidade da Amazônia, das grandes metrópoles como Manaus e Belém que estão dentro da floresta. Essas realidades são um desafio imenso, uma “mescla de pessoas, situações e culturas que precisam ser levadas em conta com uma grande fidelidade à nossa história, às nossas raízes especialmente indígenas”, afirmou o bispo. Temos que pensar, disse o bispo, “que tudo converge para estas grandes cidades, pois o povo se dirige para as grandes cidades”, esta é a Amazônia completa.

A “escuta” de todos

Dom Alberto disse que nos últimos meses tem sido feito o que chamam de “escuta” do povo: “escutam-se os padres, a vida religiosa, os leigos, os movimentos eclesiais. Este Seminário é uma das expressões desta escuta. A partir deste Seminário “podemos filtrar na nossa cabeça e no nosso coração todas as informações, para quando chegarmos ao Sínodo, saibamos trabalhar tudo isso segundo a lei do Evangelho.

Ao responder o que fazer para que os brasileiros, os fiéis brasileiros, os leigos entendam o significado de um Sínodo como o da Amazônia dom Alberto disse que “temos que nos preparar seriamente junto com as pessoas, sentir o que pensam, envolvê-las não só na oração, mas também na participação, na palavra que podem dar, para que possamos ter o conteúdo que vem delas, além dos estudos que estão sendo feitos.

Amazônia fora das fronteiras

Para a Amazônia ser conhecida fora das fronteiras “temos que dar o melhor o de nós, ou seja, o testemunho da nossa vida, o nosso testemunho da nossa luta, do nosso empenho, da nossa sociedade, da nossa presença”, para que não pensem que a Amazônia “é uma espécie de museu antropológico a céu aberto”. “Somos gente! Estamos nesta luta”.

Concluindo, Dom Alberto disse “Esperamos que a preparação do Sínodo seja uma oportunidade para que a Amazônia seja conhecida e valorizada”.

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