Sínodo para a Amazônia

Secretário do Sínodo participa de reunião com bispos da Pan-Amazônia

Reunião com o conselho pré-sinodal acontecerá nesta quarta e quinta-feira em Manaus

Da redação, com Repam

O cardeal Lorenzo Baldisseri, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, estará em Manaus/AM na próxima semana. Nos dias 14 e 15, ele se reunirá com o conselho pré-sinodal, a Rede Eclesial Pan-Amazônica/REPAM e bispos da região para avaliar o processo de preparação do Sínodo convocado pelo Papa Francisco para outubro de 2019.

São esperados nesta reunião bispos do Brasil, Peru, Equador, Bolívia, Colômbia, Argentina e Guiana. A reunião contará com as presenças do arcebispo de Huancayo, no Peru, e vice-presidente da REPAM, cardeal Pedro Barreto; da secretária executiva da REPAM-Brasil, irmã Maria Irene Lopes dos Santos, de assessores da rede e de representantes de agências internacionais de desenvolvimento. A presidente da Conferência dos Religiosos do Brasil/CRB, irmã Maria Inês Ribeiro, também estará presente.

Objetivos

“O cardeal Baldisseri quer ouvir os bispos da região amazônica sobre as escutas que estão acontecendo nas dioceses. Ele quer fazer uma avaliação e planejar os próximos passos até o sínodo”, explicou irmã Irene.

A reunião terá como ponto de partida a provocação enviada como guia para o encontro, baseada no compartilhamento da trajetória com os povos amazônicos até aqui e sugestões para aprimoramento das reflexões do sínodo, cujo tema é “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”.

Os avanços mais significativos no processo de consulta sinodal, as dificuldades que se apresentam e os horizontes “que se abrem” serão apresentados pelos bispos. Outra indicação que deve ser partilhada é a comunicação dos prelados da região com suas respectivas conferências episcopais e com os demais bispos da Amazônia.

Para a segunda parte do guia da reunião, o cardeal Baldisseri quer saber “Que sínodo sonhamos/queremos/esperamos ter para a Amazônia?”. Neste sentido, os bispos devem apontar os aspectos essenciais que tem aparecido nos diálogos com os representantes da Igreja e dos povos amazônicos. Os participantes também devem pontuar aquilo que aparece mais vezes nas escutas ou repetidamente. As questões mais complexas e apontamentos que não têm sido abordados nas assembleias, escutas e rodas de conversa – mas que são considerados imprescindíveis – são outro elemento que os bispos e representantes devem socializar.

Participantes Brasileiros

A delegação do Brasil será a maior entre os participantes, com nove bispos, duas religiosas, duas leigas e três padres entre brasileiros e estrangeiros que atuam no país.

São os bispos do Brasil: dom Sérgio Castriani, arcebispo de Manaus; dom Antônio Ribeiro, bispo auxiliar de Belém/PA; dom Edson Damian, bispo de São Gabriel da Cachoeira/AM; dom José Belisário da Silva, arcebispo de São Luís do Maranhão; dom Neri José Tondello, bispo de Juína/MT; dom Philip Dickmans, bispo de Miracema/TO; dom Roque Paloschi, arcebispo de Porto Velho/RO; dom Valdeci Santos Mendes, bispo de Brejo/MA; e dom Erwin Krautler, bispo emérito do Xingu e vice-presidente da REPAM-Brasil.

Dina Guerra, Márcia Maria de Oliveira (REPAM), padre Raimundo Possidônio (Belém/PA), padre Justino Sarmento (Manaus/AM) e padre Paulo Suess (São Paulo/SP) completam a lista.

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