Conferência Episcopal Moçambicana

"Que Moçambique não volte à guerra", pede Igreja a novo presidente

A Igreja Católica de Moçambique disse que o novo presidente deve se empenhar para que país não a experimentar a guerra

Da redação, Agência Ecclesia

A Igreja Católica de Moçambique espera que o novo presidente do país, Filipe Nyusi, contribua para a consolidação da “paz” e da “justiça” naquele território africano.

Em declarações feitas à Rádio Vaticano, o porta-voz da Conferência Episcopal Moçambicana, dom João Carlos Nunes, destacou o “momento significativo” que a nação  atravessa, com esta nova liderança, e pediu o empenho de Filipe Nyusi para que Moçambique “não volte a experimentar a guerra”.

Para o bispo auxiliar da Diocese de Maputo, os primeiros sinais dados pelo novo presidente, que tomou posse esta quinta-feira, 15, têm sido “encorajadores”. Segundo dom João, estes sinais abrem boas perspectivas para que as pessoas possam finalmente ver chegar um período de estabilidade e de “desenvolvimento”, que tem sido tão “retardado”.

Filipe Jacinto Nyusi, da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique) foi eleito em outubro de 2014, substituindo no cargo Armando Guebuza, do mesmo partido, que esteve à frente de Moçambique durante 10 anos.

O novo chefe de Estado salientou que “o povo será o seu único e exclusivo patrão” e mostrou-se empenhado em dar início a “uma nova etapa” na nação lusófona.

Do lado da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), o principal partido da oposição, registro para a ausência do líder Afonso Dhlakama, que não participou na cerimônia de tomada de posse de Filipe Nyusi.

Recorde-se que a Renamo alegou a existência de várias irregularidades no processo eleitoral do novo presidente, que acabaram no entanto por ser rejeitadas pelo Conselho Constitucional moçambicano.

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