Neste sábado

Papa Francisco recebe empresários da Economia de Comunhão

Trata-se de uma iniciativa que envolve empresários e empresas com ações que visam acabar com a pobreza e desigualdade social

Da redação, com agências

Neste sábado, 04, o Papa Francisco vai receber na Sala Paulo VI, cerca de 1100 protagonistas da Economia de Comunhão (EdC), em grande parte empresárias e empresários que optaram por este estilo de vida pessoal e empresarial.

Mais de 30 nações estarão representadas na audiência com o Papa. Das Américas, serão empresários da Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Cuba, México, Panamá, Paraguai, Uruguai, EUA e Brasil.

A delegação brasileira será liderada pela presidente da Associação Brasileira de Economia e Comunhão (Anpecom), a curitibana Maria Helena Ferreira Fonseca Faller.

A responsável descreve o perfil do empresário brasileiro que adere à EdC:

 

Economia de Comunhão

A Economia de Comunhão nasceu em 1991, a partir de uma reação à situação escandalosa das favelas que circundam a cidade de São Paulo. A fundadora do Movimento dos Focolares, Chiara Lubich, convidou um grupo de empresários a fundar empresas que, seguindo as leis do mercado, pudessem produzir renda “a ser colocada livremente em comunhão”. O objetivo era soerguer os pobres, oferecer emprego e promover a cultura do dar, em alternativa à cultura do ter.

Desde então, passaram-se 25 anos e atualmente a EdC encontra espaço em qualquer área geográfica e cultural, pobre e rica. Dentre os países que estarão representados no encontro com o Papa, estão: China, Coreia, Filipinas, Hong Kong, Índia, Malásia, Singapura, Tailândia, Vietnã, Burquina Faso, Burundi, República dos Camarões, Costa do Marfim, Etiópia, Uganda, Nigéria, República Democrática do Congo, Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Cuba, México, Panamá, Paraguai, Uruguai, EUA, além da Oceania e outras 20 nações da Europa.

Segundo o movimento dos Focolares, a EdC inspira polos industriais na Europa e na América Latina, gera vida de comunhão em mais de 800 empresas, alivia a situação de uma grande quantidade de pobres, assegura o estudos para os filhos deles, desenvolve uma reflexão cultural que contribui a repensar as categorias econômicas como a reciprocidade, dom, gratuidade e a própria ideia de mercado.

Saiba mais sobre a Economia de Comunhão

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo