ANGELUS

Papa destaca as bem aventuranças que definem a vida dos discípulos

No centro do Evangelho deste Angelus, estão as Bem-aventuranças e o Papa destaca a alegria de quem se faz um discípulo pobre e humilde

Da redação, com Vatican News

Da janela do apartamento pontifício, Francisco realizou o Angelus deste domingo, 13 / Foto: Reprodução Reuters

O Papa Francisco, no Angelus deste domingo, 13, dirigiu-se aos fiéis na Praça São Pedro e falou sobre as Bem-aventuranças na liturgia do dia, questionando-os com a seguinte pergunta: como é ser um discípulo de Jesus?

“O discípulo de Jesus não encontra sua felicidade nos bens materiais, no dinheiro, nas coisas passageiras, mas nos dons que recebe a cada dia de Deus, na sua vida e na criação”, afirmou.

“Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus”. Ou seja, Jesus diz que seus discípulos “são bem-aventurados porque são pobres”, disse o Pontífice.

O sentido de ser pobre 

“Os discípulos de Jesus não devem se apegar às coisas passageiras, mas alegrarem-se diante das pequenas coisas do dia a dia, na beleza da criação, com as pessoas ao seu lado, com a vida em Deus”, afirmou.

“Deus é a gratuidade”, ressaltou Francisco. “A pobreza no sentido de que o discípulo de Jesus não pensa que sabe tudo, mas tem a consciência que se deve aprender a cada dia”, acrescentou.

O discípulo busca humildemente a Deus todos os dias

O Papa Francisco trouxe ainda o exemplo de Pedro no Evangelho do Angelus passado, que deixa seus bens para segui-lo. “Pedro se mostra dócil, aberto para seguir o Senhor, portanto quem é apegado às coisas este não é um discípulo”, ponderou.

“O discípulo, por outro lado, sabe questionar-se, sabe buscar humildemente a Deus todos os dias e isso lhe permite mergulhar na realidade, apreendendo dela a riqueza e a complexidade”, acrescentou o Papa.

Alegria do coração caracteriza o discípulo

Dando sequência à oração mariana, o Papa questionou os fiéis a respeito do conceito de disponibilidade. E fez a seguinte pergunta: tenho a disponibilidade do discípulo?

“Ou me comporto com a rigidez de quem se sente bem, de quem chegou lá? Deixo-me desfazer por dentro pelo paradoxo das Bem-aventuranças ou permaneço imerso nas minhas ideias?”, disse. 

E, por fim, o Sucessor de Pedro pediu a intercessão de Nossa Senhora. “Que ela nos ajude a sermos discípulos abertos e da alegria”, finalizou.

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