Crise migratória

ONU aponta que 1733 migrantes morreram no Mediterrâneo em 2018

Dados foram divulgados nesta sexta-feira, 28, pela Organização Internacional para as Migrações (OIM)

Da redação, com Ansa

Pelo menos 1.733 imigrantes e refugiados morreram ao tentarem cruzar o Mar Mediterrâneo entre o início do ano e último dia 26 de setembro. Esse foi o número divulgado por relatório da Organização Internacional para as Migrações (OIM), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) dedicado ao tema, divulgado nesta sexta-feira, 28.

A rota do Mediterrâneo Ocidental, que leva à Espanha, registrou 362 mortes desde o início do ano, enquanto a do Mediterrâneo Central, que leva à Itália e a Malta, teve 1260 casos fatais. Outros 111 migrantes que tentaram chegar à Grécia ou ao Chipre acabaram morrendo.

O relatório também aponta que, desde o começo do ano, 81.207 migrantes chegaram à Europa por mar, entre os quais 35.859 tiveram a Espanha como destino (44%). Do total, 23.180 chegaram à Grécia e 21.024 à Itália. O aumento de chegadas à Espanha aconteceu particularmente em maio, motivado pelo endurecimento das políticas anti-imigração italianas. Somente na última semana, o país recebeu 6.522 desembarques, quase o dobro dos registrados na Grécia (3.895) e quase sete vezes mais que a Itália (947). Em três anos, o país teve um amento significativo no número da imigrantes acolhidos. Em 2015, foram 5.309, frente aos 8.162 de 2016. No ano passado, o fluxo migratório no país atingiu o ápice, com 22.108 chegadas pelo mar.

O estudo ainda mostra que houve diminuição no número de migrantes região nos últimos dois anos. O mesmo período do ano passado registrou 134.614 chegadas, frente às 302.803 de 2016.

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