Santo da Igreja

Missa no Vaticano recorda 1 ano da canonização de JPII

Em 27 de abril de 2014, João Paulo II foi elevado aos altares juntamente com São João XXIII; fiéis da diocese de Cracóvia foram ao Vaticano recordar esse momento

Da Redação, com Rádio Vaticano

Uma Missa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, nesta segunda-feira, 27, marcou o primeiro ano da canonização de João Paulo II. Na homilia pronunciada pelo Cardeal Stanislao Dziwisz, destacou-se como o santo continua acompanhando a Igreja nos caminhos da fé, da esperança e da caridade.

A celebração foi presidida pelo Cardeal Angelo Sodano e contou com a participação de uma delegação dos fiéis de Cracóvia, diocese natal do Papa Santo. Cantos em polonês e em latim reuniram fiéis em oração a poucos passos do túmulo de João Paulo II. A data – 27 de abril – ficou marcada como o encontro de “quatro Papas”: Francisco e o emérito Bento XVI, que participou da cerimônia, e João Paulo II e João XXIII, canonizados no mesmo dia.

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Na homilia, o Cardeal Dziwisz, que foi secretário do papa polonês por toda a vida, destacou o maior ensinamento deixado pelo santo, a partir do Concílio Vaticano II: “a santidade não é um privilégio só de poucos”, mas é “a vocação universal do povo de Deus”. Para Dom Stanislao, João Paulo II foi um homem de oração, de contemplação e de ação.

Mas não se vive só de recordações, ressaltou o cardeal, destacando que há novos desafios para a Igreja. “Se queremos permanecer fiéis à herança de João Paulo II, devemos caminhar corajosamente no caminho do amor de Deus e do próximo, isso é, pelo caminho da santidade. Esta é a tarefa cotidiana colocado diante de nós”.

Não faltou na fala do cardeal Dziwisz uma referência ao amor especial que Karol Wojtyla tinha pelos jovens, que definiu desde o início de seu pontificado como “esperança da Igreja”.

“Como não agradecer hoje, nesta Basílica, ao Santo Padre Francisco pela decisão de viver a próxima Jornada Mundial da Juventude com ele, daqui a um ano, na Cracóvia? Escancaremos as portas da Pátria de João Paulo II, abramos as portas ao Pedro dos nossos tempos e às multidões de jovens cristãos. Queremos partilhar a nossa fé e aprender com eles o entusiasmo da fé”, concluiu o cardeal Dzwisz.

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