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Reconstrução da Síria

Fundação AIS lança campanha de natal em prol dos cristãos da Síria

Calcula-se que mais de 13 milhões de pessoas na Síria precisam de ajuda humanitária de emergência

Da redação, com AIS

Divulgação AIS

É uma iniciativa global que vai mobilizar todos os 23 secretariados internacionais da Fundação AIS. Os cristãos da Síria precisam da sua ajuda é o nome da Campanha de Natal deste ano da Ajuda à Igreja que Sofre, destina-se ao povo martirizado da Síria e tem como objetivo principal a ajuda de emergência às comunidades cristãs mais afetadas pela guerra, com uma atenção muito focada nas crianças e jovens, assim como em projetos de construção e reconstrução de igrejas, casas de cristãos e estruturas que possibilitem a normalização da vida comunitária.

Neste momento, calcula-se que mais de 13 milhões de pessoas na Síria precisam de ajuda humanitária de emergência. Há cerca de 5,5 milhões de sírios refugiados fora do país – dos quais uma elevada percentagem são cristãos, e mais de 6 milhões de deslocados internos. É também a pensar neles, na criação de condições para o regresso a suas casas, que a Fundação AIS/ACN lança esta enorme campanha de solidariedade neste Natal, tendo já dado início a 32 novos projetos no valor de 1,8 milhões de euros.

Cidade mártir

Uma das regiões em que mais se irá focar o apoio da AIS/ACN é em Alepo, considerada como a “cidade mártir” da guerra civil que tem destruído o país desde 2011.

Entre os sete projetos de reconstrução da cidade e que são apoiados diretamente através da generosidade dos benfeitores da Fundação AIS/ACN em todo o mundo está a reconstrução de três catedrais: a catedral armênia, a maronita e a sírio-católica.

Além da importância concreta que estes edifícios representam para a vida espiritual das comunidades locais, eles são também o símbolo das raízes cristãs da cidade e representam também a diversidade e a riqueza dos ritos em Alepo.

O Padre Andrzej Halemba, responsável pelos projetos da Fundação AIS/ACN na Síria sublinha a importância concreta da reconstrução destas catedrais, afirmando que “as igrejas são como os faróis para os marinheiros que navegam nos oceanos, dão segurança e transmitem esperança, por isso este é um dos primeiros passos para o regresso dos cristãos deslocados”.

Todos os projetos de reconstrução apoiados pela Fundação AIS/ACN para a Síria, beneficiam já da experiência concreta do que foi e continua a ser o trabalho da instituição na Planície de Nínive, berço dos Cristãos no vizinho Iraque e que sofreu um dos ataques mais violentos durante a conquista da região pelos jihadistas do auto-proclamado Estado Islâmico.

A reconstrução das catedrais de Alepo faz parte de um vasto e ambicioso projeto que já teve início no ano passado com a reconstrução da catedral greco-melequita de Homs.

Além de Alepo, a Fundação AIS/ACN está também focada em programas de apoio às centenas de famílias cristãs deslocadas em cidades como Homs e Lataquia.

Ajuda às comunidades

Como sublinha o Padre Halemba, a guerra é sempre dramática mas “os que mais sofrem são os pobres”. Por isso, esta campanha é tão necessária. Até porque, “as Igrejas locais não podem suportar sozinhas o peso tremendo” da ajuda às suas comunidades e para as organizações internacionais que se encontram a trabalhar na Síria, os cristãos não são uma prioridade.

“Querermos muito que estas famílias regressem às suas casas para poderem recomeçar uma nova vida”, afirma o padre Halemba, alertando no entanto que, para isso se tornar possível, “ainda há muito por fazer”.

A Fundação AIS/ACN destinou dois terços dos 1,8 milhões de euros em novos projetos de ajuda de emergência. Estes programas significam um apoio essencial para as famílias, ajudando-as a pagar a renda da casa, no apoio na saúde e na alimentação.

Nesta fase, 340 famílias em Homs estão a ser auxiliadas no custo mensal das suas habitações e cerca de sete centenas de famílias em Alepo beneficiam de assistência médica. Por outro lado, em Lataquia, são 1725 famílias carenciadas que, graças à generosidade dos benfeitores e amigos da Fundação AIS em Portugal e em todo o mundo estão a ser ajudadas ao nível da alimentação e da saúde.

O apoio às crianças e jovens que foram afastados do ensino e que só conheceram nestes anos a realidade dura da guerra é também uma prioridade. Uma geração sem ensino, sem educação é uma geração perdida.

Com estes 32 projetos que acabam de ser aprovados, sobe para 121 o número total de projetos que a Fundação AIS/ACN está a apoiar neste momento na Síria. O valor da ajuda concedida só este ano ascende a 7 milhões de euros.

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