Entre as peças expostas, está um dos mais antigos fragmentos do Evangelho de Mateus
Da redação, com Rádio Vaticano
No âmbito da visita do Papa Francisco aos Estados Unidos, o Penn Museum da Filadélfia realiza uma exposição para ressaltar os vários modos em que a Bíblia e as tradições geradas em torno dela foram representadas ao longo dos séculos e nos diversos continentes. Intitulada “Sacred Writings. Extraordinary Texts of The Biblical World” (“Escritos Sagrados. Textos extraordinários do Mundo bíblico”), a mostra estará aberta de 15 de agosto a 7 de novembro.
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Entre as peças expostas, está um dos mais antigos fragmentos do Evangelho de Mateus, escrito em grego em um papiro e que remonta ao século III. Ele contém o início do Evangelho do apóstolo em que é descrita a descendência de Jesus.
Outra verdadeira relíquia é a primeira tradução em inglês do Novo Testamento, autorizada pela Igreja de Roma e impressa em Reims, na França, em 1582. Exposta também a primeira Bíblia completa impressa no Novo Mundo, cuja tradução feita pelos americanos de Massachusetts foi coordenada pelo missionário puritano John Eliot.
Também é possível ver uma antiga pequena “tábua” de argila, com escritos em forma de cunha, datáveis em torno a 1.650 a.C.. Nela está descrita a primeira versão da grande inundação na Mesopotâmia. Tal versão foi mais tarde incorporada na Epopeia de Gilgamesh.
A preciosa coleção compreende também um Novo Testamento poliglota, redigido pelo estudioso alemão Elias Hutter em Nuremberg, em 1599, em doze línguas: siríaco, hebraico, grego, latim, alemão, tchecoslovaco, italiano, espanhol, francês, inglês, dinamarquês e polonês. Existe também um manuscrito em italiano, que remonta ao final do século XVI, que ilustra os principais acontecimentos históricos da criação até a eleição do Papa Sisto IV em 1471.