Parceria

Fazenda da Esperança chega à capital das Filipinas

Fazenda da Esperança foi fundada no Brasil em 1983 e atualmente está presente em mais de cem países 

Da redação, com Rádio Vaticano

Cardeal Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila

Cardeal Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila / Foto: Rádio Vaticano

A Fazenda da Esperança chegou à capital das Filipinas, Manila. O Arcebispo da cidade, cardeal Luis Antonio Tagle, assinou um acordo que estabelece uma parceria entre a sua Arquidiocese e o projeto terapêutico que acolhe dependentes químicos.

O acordo foi assinado no último final de semana na Catedral de Manila entre o Cardeal e fundador da Fazenda, o missionário belga Frei Hans Stapel. Fundada em 1983 em São Paulo, a Fazenda conta atualmente com mais de cem comunidades terapêuticas em vários países, como Moçambique, Paraguai, Argentina, Guatemala, México, Alemanha, Itália e Portugal.

“Para cada vida há esperança”, disse o Cardeal Tagle, referindo-se à recuperação dos dependentes, sobretudo jovens, e a sua possível reinserção total no tecido social.

“Os jovens podem sair das trevas. Jesus Cristo é mais forte do que a droga”, afirmou por sua vez Frei Hans, anunciando que a Fazenda – presente já em outras cidades como Milagros, Masbate e Naga City – pretende abrir outros centros nas Filipinas.

Padre Anton Pascual, diretor executivo da Caritas Manila, disse que o acordo assinado tem o objetivo de estabelecer uma cooperação entre a iniciativa e um programa já promovido pela Caritas Manila, que se ocupa em acompanhar os toxicômanos e suas famílias através de um percurso de formação espiritual, consultoria, projetos de assistência e formação profissional.

O acordo pretende ser também uma resposta à campanha contra as drogas promovida pelo presidente Rodrigo Duterte que – não obstante as críticas das Ongs – já matou em seis meses mais de 6.200 pessoas.

A Igreja Católica nas Filipinas quer demostrar às instituições que o caminho para combater as drogas é a sensibilização cultural e a reabilitação e a recuperação dos dependentes, e não sua supressão.

 

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