As águas já afetaram a vida de mais de 33 milhões de pessoas, o equivalente a 15% da população do país do sul asiático
Da redação, com Reuters
Pessoas deslocadas por inundações no sul do Paquistão lamentaram, nesta na terça-feira, 30, as condições do abrigo temporário para o qual foram instalados.
Chuvas torrenciais e inundações submergiram um terço do Paquistão e tiraram a vida de mais de 1.100 pessoas. Cerca de 33 milhões de pessoas foram afetadas, 15% da nação sul-asiática de 220 milhões de habitantes. A província de Sindh, com uma população de 50 milhões, tem sido uma das áreas mais atingidas do país, recebendo 466% mais chuva do que a média de 30 anos.
Os moradores do abrigo improvisado reclamaram da falta de alimentos para suas famílias. “Nossas crianças são pequenas e precisam de leite, mas estamos dando água em suas garrafas misturada com açúcar, já que não há leite”, disse Muhammad Nawaz.
Enquanto isso, um médico de um hospital local disse que tem recebido um grande fluxo de pacientes, a maioria dos quais sofre de doenças estomacais, como diarreia, provavelmente devido às atuais condições insalubres causadas pelas enchentes.
As chuvas provocaram inundações repentinas que caíram das montanhas do norte, destruindo edifícios e pontes, e arrastando estradas e plantações.
Ao final do Angelus de domingo, 28, o Santo Padre pediu orações pelos paquistaneses. “Rezo pelas muitas vítimas, pelos feridos e pelos deslocados, e para que a solidariedade internacional seja rápida e generosa”, disse Francisco.