Presidente do episcopado católico diz que assassinato do padre foi ato impensável
Agência Ecclesia
O presidente da Conferência Episcopal Francesa (CEF), Dom Georges Pontier, arcebispo de Marselha, publicou uma mensagem para assinalar o 1º aniversário do assassinato do padre Jacques Hamel, morto enquanto celebrava Missa.
“Foi um desses acontecimentos impensáveis que nos deixam sem palavras e que se tornam portadores de um grande testemunho, fonte de lições para todos”, escreve Dom Georges.
O padre Jacques Hamel foi morto em 26 de julho de 2016 aos 86 anos por fundamentalistas islâmicos que tomaram reféns na igreja de Santo Estêvão du Rouvray, próximo de Rouen, norte de França.
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O presidente da CEF diz que a Igreja Católica que recordar os familiares e pessoas próximas do sacerdote, bem como das outras pessoas que viveram o ataque. A mensagem cita a irmã do padre Jacques Hamel, Roseline: “O meu irmão era, acima de tudo, um homem entre os homens”.
“Foi este homem entre os homens que foi morto. Foi este homem entre os homens, padre, que se tornou símbolo de uma vida vivida com os outros, uns pelos outros, uma vida de fidelidades quotidianas”, escreve o arcebispo de Marselha.
Dom Georges Pontier sustenta que esta vida é “um modelo e um encorajamento para todos”, desejando que “a fraternidade tão desejada se torne uma realidade”.
Em 14 de setembro de 2016, o Papa Francisco disse no Vaticano que o padre Jacques Hamel é um “mártir”, considerando “satânico” matar em nome da religião. “É um mártir! E os mártires são bem-aventurados. Devemos rezar para que ele nos dê a mansidão, a fraternidade, a paz, também a coragem de dizer a verdade: matar em nome de Deus é satânico”, declarou Francisco, na homilia da Missa em sufrágio pelo religioso, presidida na capela da Casa Santa Marta. Um grupo de 80 peregrinos da diocese francesa, acompanhados pelo seu bispo, Dom Dominique Lebrun, participou nesta Missa de sufrágio.