Ásia - Tráfico Humano

Na Austrália, católicos rezam contra o tráfico humano

Católicos na Austrália apoiam a oração do Papa Francisco na luta contra o tráfico humano no próximo dia 8 de fevereiro

Da Redação, com ACI Digital

Bispos e religiosos australianos aderiram ao apelo do Papa Francisco para que, no dia 8 de fevereiro, festa de Santa Josefina Bakhita, todos se unam em um dia de oração e reflexão sobre o tráfico humano.

Os bispos australianos explicaram, em sua declaração, que o secretário de Estado do Vaticano convidou cada Conferência Nacional dos Bispos a se unirem em oração e assim contribuírem para a “sensibilização da opinião pública para este fenômeno trágico, que representa uma das feridas mais tristes do nosso tempo”.

“A Conferência dos Bispos Católicos da Austrália, os católicos e religiosos australianos vão apoiar o Papa Francisco contra o tráfico de seres humanos ao declarar o dia 8 de fevereiro como o dia mundial de oração, reflexão e ação contra o tráfico de pessoas”, disse o grupo em um comunicado.

Segundo o bispo Eugene Hurley de Darwin, é preciso que as pessoas iniciem uma jornada de mudança pessoal.

“Esse tipo de tráfico existe na Austrália e neste planeta, porque nós permitimos que ele exista”, disse o bispo Hurley. Ele ainda explicou que, apesar dos muitos esforços para acabar com esse mal, hoje, existe um número estimado de 27 milhões de mulheres, homens e crianças que são privados de sua liberdade e forçados a sofrer em condições de exploração e escravidão.

Respondendo ao pedido do Papa Francisco, os bispos convidaram os fiéis a “pensar nas pessoas traficadas para a prostituição, assim como as mulheres forçadas a se casar, sem qualquer direito de dar ou recusar o seu consentimento”. Eles acrescentaram o pedido para que as pessoas se lembrem dos que são traficados para a Austrália, a fim de trabalhar nos setores da agricultura, construção e hotelaria.

Santa Josefina Bakhita

Santa Josefina Bakhita foi sequestrada e vendida como escrava. Mais tarde, tornou-se freira Canossianas e foi a primeira pessoa do Sudão a ser canonizada por São João Paulo II em 2000.

Sempre com o sorriso nos lábios, foi uma mulher de trabalho. Exerceu várias atividades na congregação. Como porteira e bordadeira, ela serviu a Deus por intermédio dos irmãos. Carinhosamente, ela chamava Deus de ‘Patrão’, “o meu Patrão”, ela dizia.

Conhecida por muitos pela alegria e pela paz que comunicava, ela, com o passar dos anos, foi acometida por uma grave enfermidade. Sofreu por muito tempo, mas, na sua devoção a Santíssima Virgem, na sua vida de oração, sacramental, de entrega total ao Senhor, ela pôde se deixar trabalhar por Deus, seu verdadeiro libertador.

 

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