Anúncio foi feito nesta segunda-feira, 30, pela Penitenciária Apostólica
Da redação, com Vatican News
Nesta segunda feira, 30, a Penitenciária Apostólica comunicou que será concedida a indulgência plenária em vista do II Dia Mundial dos Avós.
Será possível obtê-la participando da missa presidida pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro no próximo dia 24 de julho. Os doentes que acompanharem a missa de casa, e quem dedicar tempo para visitar os idosos, especialmente os sozinhos, os doentes ou deficientes, também poderá obter a indulgência.
A decisão da Penitenciária Apostólica foi uma resposta ao pedido apresentado pelo prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, Cardeal Kevin Joseph Farrell, e em vista do II Dia Mundial dos Avós e Idosos.
As condições habituais para receber a indulgência são: Confissão Sacramental, Comunhão Eucarística e oração segundo as intenções do Pontífice. A indulgência também poderá ser aplicada como sufrágio às almas do Purgatório.
A nota termina com um pedido aos sacerdotes: que se coloquem à disposição com um espírito pronto e generoso, para a celebração do Sacramento da Penitência.
Kit pastoral
Também nesta segunda-feira, o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida lançou o kit pastoral com indicações para a celebração do II Dia Mundial dos Avós e Idosos em todas as dioceses, paróquias e comunidades eclesiais. Trata-se da mensagem que o Santo Padre publicou para a ocasião, da oração oficial e das catequeses de quartas-feiras que o Papa tem dedicado à velhice. Estes textos vêm acompanhados de algumas sugestões pastorais e litúrgicas.
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O kit, que nos próximos dias será enviado a todas as Conferências Episcopais, pretende ajudar a pôr em prática o convite do Santo Padre, ou seja, celebrar o Dia Mundial dos Avós e Idosos em todas as paróquias, dioceses e comunidades eclesiais, mas deseja também oferecer ferramentas pastorais para lançar as bases de uma atenção aos idosos com um olhar no futuro.
Cardeal Kevin Farrell ressaltou que “a atenção para com os avós e idosos, com efeito, não pode ser algo extraordinário, dado que a presença deles não é excepcional, mas um fato consolidado na nossa sociedade. O Santo Padre nos convida a tomar consciência da relevância deles na vida dos nossos países e sociedades, e a fazê-lo de modo não episódico, mas estrutural. Não se trata, pois, de remediar uma emergência, mas lançar as bases de um trabalho pastoral a longo prazo, que nos envolverá pelas próximas décadas.”
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