Livro inédito

Milícia da Imaculada no Brasil lança Escritos de São Maximiliano Kolbe

Livro inédito em língua portuguesa reúne artigos, cartas e reflexões do santo que morreu no campo de concentração de Auschwitz

Da redação, com Milícia da Imaculada

São Maximiliano Kolbe /Foto: Divulgação Milícia da Imaculada

Há 80 anos, precisamente no dia 14 de agosto, São Maximiliano Kolbe morreu para salvar um pai de família. Em homenagem ao gesto heroico de Kolbe, está sendo publicado o livro Escritos de São Maximiliano Kolbe. Este livro servirá para estudantes e pesquisadores, bem como para quem deseja conhecer a espiritualidade de São Maximiliano Kolbe e aprofundar-se sobre ela.

Para Matilde Luvistto, que traduziu a obra, “trata-se de um material impressionante colocado à nossa disposição para podermos colher o pensamento do fundador da Milícia da Imaculada, as riquíssimas reflexões que permanecem muito atuais e nos estimulam; sua espiritualidade voltada para a santidade e sobretudo para a missão, sua paixão pela Imaculada e sua particular mariologia”.

Leia também
.: 10 Ensinamentos de São Maximiliano de Kolbe: O Cavaleiro da Imaculada

São Maximiliano Kolbe nasceu na Polônia em 1894. Ele morreu ao dar a vida no lugar de um pai de família no campo de concentração de Auschwitz em 1941. Fundou, em 1917, a Milícia da Imaculada e desenvolveu intenso trabalho com os meios de comunicação.

Para Frei Gilson Miguel Nunes, OFM Conv., assistente internacional da Milícia da Imaculada, por meio dos escritos de São Maximiliano Kolbe poderemos conhecer os detalhes da sua história de vida. “Seus sentimentos, sua visão de mundo, sua eclesiologia e suas experiências espirituais. A leitura e reflexão desses escritos é um importante caminho para o conhecimento do legado espiritual desse grande santo.”

Cartas, artigos e anotações do santo

Ao longo da vida, Kolbe escreveu cartas para muitas pessoas, diversos artigos para jornais e revistas, e anotou suas inspirações místicas. Neste volume, estão organizados os escritos de São Maximiliano Kolbe, desde os primeiros cadernos de anotações, até o último cartão escrito da prisão e endereçado à mãe.

Matilde Luvisotto conta que, durante o processo de tradução, riu com algumas situações relatadas pelo santo. Ela refletiu sobre temas interessantes. Também se emocionou e chorou ao tomar contato com detalhes da vida e os sentimento de São Maximiliano.

Leia mais
.: Igreja recorda martírio dos 861 sacerdotes durante II Guerra Mundial

“Quem ler vai apaixonar-se e sentir-se envolvido na aventura de fé do mártir da caridade. É emocionante descobrir o segredo da santidade de Kolbe, o grande amor à Imaculada manifestado na sua entrega total e incondicional a Ela, e que o fortaleceu no apostolado”, explica a tradutora Matilde Luvisotto.

Ela que destaca que também há intensa correspondência missionária relacionada ao período em que fundou a Milícia da Imaculada no Japão. Além de grande material sobre espiritualidade mariana.

O livro

O livro contém mais de 2500 páginas. Nele consta tudo o que foi possível recolher daquilo que São Maximiliano escreveu. Há breve apresentação do livro por Frei Raffaele di Muro (OFM Conv.). Ele é especialista em São Maximiliano Kolbe. Também Frei Sebastião Benito Quaglio (OFM Conv.), cofundador do Instituto Missionários da Imaculada-Padre Kolbe, deixa uma mensagem ao leitor.

O Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores Conventuais, Frei Carlos Trovarelli (OFM Conv.), e o Assistente Internacional da Milícia da Imaculada, Frei Gilson Miguel Nunes (OFM Conv.), introduzem e incentivam a leitura.

Leia mais
.: Catequese de Bento XVI sobre o martírio
.: Bento XVI destaca mártir Maximiliano Kolbe

Para Frei Sebastião Benito Quaglio, “o seu modo de viver foi surpreendente e só pode ser entendido em profundida­de, mergulhando no interior de seu coração. A publicação deste livro visa favorecer aos mílites de língua portuguesa esse ‘mergulho’ na alma do santo fundador da Milícia da Imaculada”.

Os escritos de São Maximiliano foram traduzidos a partir de uma versão italiana que compilava o que Kolbe escreveu em diversas línguas como italiano, polonês e latim. Matilde Luvisotto e Sara Caneva se dedicaram por longo tempo para a tradução fiel; Frei Ari Pintarelli (OFM), que já havia revisado grandes obras, deu sua contribuição para a correta versão em português.

“Aplaudimos esta obra extraordinária que pode agora estar à disposição da florescente Milícia da Imaculada do Brasil e também de toda a Igreja do Brasil, e, certamente, também em outras nações de língua portuguesa em geral. Desejo sucesso a esta precisa obra que vai difundir admiravelmente a herança de São Maximiliano Kolbe e torná-lo ainda mais conhecido e apreciado”, diz Frei Raffaele di Muro(OFM Conv.), diretor da Pontifícia Faculdade São Boaventura, que também dirige a Cátedra Kolbiana na mesma instituição.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo