Ministério será conferido a quase 200 homens e mulheres que já se dedicam ao anúncio do Reino de Deus; rito vai acontecer durante Missa deste domingo, 8
Da redação, com Arquidiocese de São Salvador da Bahia
Neste domingo, 8, a Igreja Primacial do país viverá um momento marcante. O arcebispo de São Salvador da Bahia, Primaz do Brasil, Cardeal Dom Sergio da Rocha, vai presidir, às 8h, a Missa com o rito de instituição do Ministério de Catequista. Ele será conferido a quase 200 homens e mulheres que já se dedicam ao anúncio do Reino de Deus. A celebração acontecerá na Catedral Basílica do Santíssimo Salvador.
Instituído pelo Papa Francisco em 2021, no Motu Proprio Antiquum ministerium, o Ministério de Catequista foi destacado pelo Pontífice como “uma necessidade urgente para a evangelização no mundo contemporâneo, a ser realizada sob forma secular, sem cair na clericalização”.
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Para a Igreja, o catequista tem uma missão importante, sendo chamado a exprimir a sua competência no serviço pastoral da transmissão da fé desde o primeiro anúncio até a preparação para os Sacramentos da Iniciação Cristã (Batismo, Eucaristia e Crisma), incluindo a formação permanente. Mas tudo isso só é possível “através da oração, do estudo e da participação direta na vida da comunidade, para que a identidade do catequista se desenvolva com coerência e responsabilidade”, conforme indicou o Papa Francisco ao instituir este Ministério.
Compromisso missionário com valor vocacional
Assim, o Ministério de Catequista, intensifica o compromisso missionário dos homens e das mulheres. “Os leigos são antes de tudo chamados a tornar a Igreja presente e atuante nos lugares e circunstâncias em que ela não pode se tornar sal da terra a não ser por meio deles”, conforme afirma a Constituição Dogmática Lumen Gentium.
É importante ressaltar que este Ministério não visa substituir os sacerdotes ou as pessoas consagradas, mas, como leigos, objetiva expressar da melhor maneira possível a vocação batismal com um maior compromisso missionário. “O ministério laical de catequista também tem um forte valor vocacional porque é um serviço estável prestado à Igreja local que requer o devido discernimento por parte do bispo. Ao mesmo tempo, os catequistas devem ser homens e mulheres de fé profunda e maturidade humana”, destacou o Papa.