Foi reaberta nesta quarta-feira, 14, a Capela do Congresso Nacional. Depois de um tempo inutilizada, volta a ser espaço de acolhimento, confissão e espiritualidade no coração do poder legislativo.
Reportagem de Gabriela Matos e Ersomar Ribeiro
Por iniciativa da Frente Parlamentar Católica, em parceria com a Arquidiocese de Brasília, a Capela do Congresso Nacional foi reativada e passará a receber fiéis todas as quartas-feiras, entre as 15h e 17h.
O senador Marcos Pontes (PL/SP), apresentou o projeto:“Nós precisávamos de um local mais focado, que nós pudéssemos ter algumas cerimônias, e também como confessionário ali, então nós reativamos a capela, teremos ali algumas Missas. Ela é pequeninha, mas é um lugar muito acolhedor, como tem que ser”.
Neste primeiro dia de confissões, o padre Agenor Vieira, pároco da Catedral Nossa Senhora Aparecida, de Brasília, foi quem atendeu os fiéis. O espaço está aberto para parlamentares, servidores, colaboradores e todos que frequentam o Congresso Nacional.
Canonicamente, a Esplanada dos Ministérios faz parte parte do território da Catedral de Brasília. O pároco explica as ações pastorais desenvolvidas na região.
“É oportuno nós já iniciarmos esse atendimento aqui nessa capela, que nós também estamos resgatando. Ela não está 100% concluída, porque depende da aprovação do projeto de decoração da catedral, mas estamos bem encaminhados nesse aspecto. Mas eu não quis esperar isso, já quis vim logo, para atender as pessoas”, conta padre Agenor.
Segundo o servidor do Senado, Frederico Engel, a reativação atende a uma demanda apresentada pelos trabalhadores do Congresso Nacional: “a religiosidade voltasse para dentro do Congresso Nacional. A gente via muito essa demanda de servidores, de parlamentares, que queriam ter mais proximidade com a Eucaristia, que queriam ter mais proximidade com o sacramento das confissão”.
Servidor do Senado há 41 anos, o senhor Cleber José Ribeiro explica como chegar ao espaço de oração: “ela fica aqui no salão negro no Congresso Naconal e está aberta à visitação”.