PEDIDO DE PAZ

Bispos europeus apelam para 'o fim desta loucura chamada guerra'

Clamando pelo fim da guerra, a Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia (COMECE) apela à desescalada e soluções à medida que bispos europeus reagem aos recentes desenvolvimentos na Ucrânia e na Polônia

Da redação, com Vatican News

Guerra na Ucrânia/ Foto: via Reuters

Enquanto a guerra avança na Ucrânia, os bispos europeus questionam quando a loucura da guerra terá fim e pedem à Rússia que suspenda as hostilidades, encorajando todas as partes a trabalhar em busca de uma solução.

A Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia (COMECE) fez esses apelos em um comunicado divulgado nesta quinta-feira, 17, no contexto dos recentes acontecimentos na Ucrânia e na Polônia.

O texto foi elaborado pela Comissão COMECE para as Relações Externas da UE, presidida pelo bispo lituano Rimantas Norvila, no momento em que os bispos europeus se reuniram para sua segunda reunião anual.

“Expressamos nossa profunda preocupação com os últimos desenvolvimentos na Ucrânia e na Polônia. Desde o início da agressão militar russa contra a Ucrânia, o mundo inteiro prendeu a respiração, temendo um grande conflito global.”

Embora reconhecendo que o episódio ainda está sendo investigado, eles lembraram que o incidente ocorrido na noite de terça-feira, 15, no território polonês na fronteira com a Ucrânia “é mais um lembrete de como esta guerra carrega o risco de consequências incontroláveis e catastróficas para toda a humanidade”.

Orações por todas as vítimas

“Após os recentes ataques brutais da Rússia a cidades e infraestruturas civis na Ucrânia — em flagrante violação da lei internacional — e o incidente na Polônia”, disseram eles, “desejamos oferecer nossas orações às vítimas e condolências às suas famílias”.

O bispos também expressaram sua proximidade com as pessoas na Ucrânia que ficaram sem acesso a serviços básicos, incluindo água e eletricidade.

“Perguntamos: o que mais deve acontecer para que finalmente acabe com essa ‘loucura da guerra’?”, concluíram.

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