Chipre

Papa sobre a Ucrânia: Paz para o povo que sofre com os “mercenários”

No final da audiência geral, Francisco faz um apelo para a Ucrânia, o país “martirizado” e sua população “atribulada.

Da Redação com Vatican News

 

Papa Francisco em Audiência. Foto: Reprodução: Reuters

Por duas vezes vezes, o Papa Francisco repetiu na audiência geral desta quarta feira, 9: “Tanta crueldade, tanta crueldade”. A segunda repetição se deu num tom mais incisivo, como se quisesse sublinhar a dor e o horror pelos quais a população ucraniana passou durante nove meses por causa dos “mercenários” que querem e fazem guerra. 

Bombardeios, sequestros, violência, tortura e ataques também com drones como os que ocorreram na noite passada na cidade de Dnipro.

“Gente atribulada”

“Renovo meu convite à oração pela Ucrânia martirizada”, disse Francisco ao final da Audiência Geral, reiterando um apelo pela nação atacada desde 24 de fevereiro. 

Nessa súplica a Deus, o Bispo de Roma também envolveu todos os fiéis presentes na Praça São Pedro e aqueles conectados através de streaming dos cinco continentes.

Pedimos ao Senhor a paz para este povo tão atribulado e que sofre tanta crueldade, tanta crueldade, por parte dos mercenários que fazem a guerra.

“Mercenários”, disse ele, repetindo uma palavra já usada na entrevista no avião de retorno do Bahrein. 

Esta é uma expressão que recorda a dura acusação do Papa numa Audiência Geral de agosto passado: “Aqueles que lucram com a guerra e o comércio de armas são criminosos que matam a humanidade”, expressou Francisco na ocasião.

A morte do arcebispo ortodoxo de Chipre

No final da audiência desta quarta-feira, com tristeza novamente, o Papa recordou a morte de Chrisostomos II, Arcebispo ortodoxo de Chipre, que que faleceu no amanhecer do dia 7 de novembro, aos 81 anos.

Em dezembro de um ano atrás, ele recebeu o Papa durante sua viagem apostólica à ilha. 

Francisco disse se lembra com afeto dos encontros fraternos compartilhados em Chipre, durante sua visita no ano passado.

Ele também une-se ao luto nacional do povo cipriota pelo falecimento do homem que ele descreveu como “um pastor clarividente, um homem de diálogo e um amante da paz, que procurou promover a reconciliação entre as diferentes comunidades do país”.

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