Papa saudou hoje no Vaticano membros de uma organização que cuida de pessoas em condição de fragilidade; foco para a misericórdia de Deus
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
Nesta sexta-feira, 4, o Papa Francisco recebeu em audiência um grupo da Fundação Casa do Espírito e das Artes de Milão. Esta é uma organização sem fins lucrativos fundada em 2012 e ativa para a promoção e desenvolvimento social de quem vive em condições de fragilidade. Na breve saudação aos presentes, Francisco destacou o dom da misericórdia de Deus.
O Pontífice saudou os fundadores da organização, os detentos das prisões de San Vittore, em Milão, Opera e Alba, e diretores e funcionários. A eles, as congratulações pelo trabalho que desenvolvem. A proposta é de trabalhos artesanais, que têm também um valor simbólico cristão, segundo Francisco: preparar as hóstias para a Missa, construir instrumentos musicais, produzir vinho.
Saudação também aos refugiados que fazem trabalhos de alfaiataria. Às mães solteiras e seus filhos, às pessoas com deficiência, que também colaboram na preparação das hóstias e dos violinos. Aos músicos da orquestra multiétnica, com os diretores e o maestro Piovani que compôs a música para o “Violino do mar”. Saudou as pessoas presentes provenientes da Espanha, do Brasil e da Argentina, assim como os voluntários e colaboradores.
Semente de esperança
“Agradeço a todos porque vocês são uma semente de esperança. Com o apoio da Fundação ‘Casa do Espírito e das Artes’, vocês dão sinais que se opõem à cultura do descarte, que infelizmente é muito difundida. Vocês procuram construir, com as “pedras descartadas”, uma casa onde se respira um clima de amizade social e fraternidade. Nem tudo é fácil, sabemos disso, e nem tudo são “rosas e flores”! Cada um de nós tem seus limites, seus erros e pecados. Mas a misericórdia de Deus é maior, e se nos acolhemos como irmãos e irmãs, Ele nos perdoa e nos ajuda a seguir em frente”.
O Santo Padre agradeceu pelo trabalho e encorajou a seguirem nesse caminho. “Que Nossa Senhora e São José os acompanhe. Que tenham sempre entre vocês e os seus trabalhos o espírito da casa de Nazaré”, concluiu.